FILIPE RET
Cheiro a última carreira em cima da mesa e jogo o meu corpo pra trás, sei que essa porra tá me matando aos poucos, mas preciso disso.
Já se tornou um vício.
A porta da sala e aberta é Flaviane, uma das puta do morro entra.
Não digo nada, não preciso falar.
Ela apenas se abaixa e puxa a minha bermuda pra baixo, ela começa um boquete.
Mas por algum motivo a minha mente está longe e mal consigo sentir prazer direito.
Espero ela terminar todo o seu trabalho e quando ela se levanta tiro uma nota de 100 do bolso, jogo pra mesma que pega sem dizer nada.
- Ontem era a Andreia, hoje e a Flaviane, quando é a minha vez? - Cabelinho entra na sala rindo e reviro os olhos.
- Se fuder, passa a visão, tu quer o que? - pergunto e ele se joga no sofá que tem aqui na sala.
- Tava de bobeira lá embaixo e vim te pertubar - ele dá de ombros e puxa o celular do bolso.
- Tem trabalho mais não? Que porra de gerente e tu? - digo e cruzo os braços.
- Daquele que ama tanto o chefe que veio fazer companhia pra ele - Cabelinho diz e pisca pra mim.
Não sei como consigo aturar esse cara, mas o filho da puta conseguiu através dessa chatice toda ganhar a minha confiança.
Um dos poucos que deixo saber sobre a minha vida.
Cabelinho se levanta do sofá e senta, ele olha toda a sala, já sei até o que ele tá procurando.
- De novo? - ele levanta e paga o saquinho que quantia pó. - Cara conselho de amigo, para com essa porra! Tu daqui a pouco tá igual esses cracudo do morro. - ele diz irritado.
Já cansei de ouvir esse discurso.
- Namoral cara, não se mete nos meus bagulhos - Puxo o saquinho da mão dele e coloco no bolso.
- Sua mãe com certeza não ia gostar de te ver assim, eu sei que foi foda, mas....
- caralho cala a porra da boca! Não toca na porra desse assunto! Não me faz perder a paciência com você. - grito irritado.
- Jae.
Cabelinho conserta a pochete dele no corpo e sai da sala irritado.
Passo a mão pelo meu cabelo, e me levantando chutando a cadeira pra longe.
Merda de vida do caralho.
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my nurse
FanfictionAnna depois de se formar finalmente conseguiu um emprego na comunidade, um lugar onde ela quer expressar o seu cuidado e amor pela enfermagem. Ela só não sabia que isso iria fazer que seu caminho se cruzasse com o do Ret.