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Os estalos vindo da Floresta Proibida aumentavam a cada segundo, a luz fraca das varinhas não conseguia iluminar o suficiente para eles verem quem ou o que se aproximava deles. Os seis se colocaram de pé e em posição de luta, os bruxos sacaram as varinhas, e os semideuses sacaram além da varinha a adaga e a caneta, enquanto Grover pegava sua flauta e sua varinha.

Quanto mais altos os estalos ficavam, outros barulhos ficavam em evidência, cliques, muito cliques.

- H-Harry - Rony falou fracamente e trêmulo, com o sangue rapidamente sumindo de seu rosto.

- O quê? - Harry perguntou sem desviar o olhar de onde vinha o som.

- E-Esse b-barulho... - o ruivo falou dando passos para trás, se desequilibrando e caindo sentado no chão, fazendo com que os cinco se distraíssem, desviando o olhar para o garoto no chão.

Isso foi uma péssima ideia, já que no momento em que eles olharam para Rony, a criatura finalmente entrou no raio de luz das varinhas. Porém, como estavam de costas para ela, não viram quando a criatura lançou uma corda, prendendo na perna de Annabeth, que soltou um grito, ao começar a ser puxada para dentro da Floresta Negra.

- ANNABETH! - Percy gritou correndo para a garota que estava sendo puxada, por uma enorme criatura negra, com oito longas patas e olhos brilhantes.

O garoto destampou a caneta no meio de sua corrida, fazendo com que Contracorrente aparecesse em sua mão. Enquanto isso, Annabeth, sendo arrastada agora por folhas e galhos quebrados, lutava contra o pânico e tentava desesperadamente cortar a teia  grudada em sua perna.

- NÃO - Percy exclamou, pegando impulso em um tronco caído e se jogando entre a aranha gigante e a namorada com a espada erguida, conseguindo finalmente cortar a teia, fazendo com que a criatura corresse para o meio da floresta e sumisse na escuridão.

O garoto auxiliou a namorada a se levantar e se colocando a frente dela, percebendo que se encontrava em meio a um floresta em total escuridão. Logo Hermione, Harry, Grover e Rony, mesmo que relutante, se juntaram ao casal.

- Você tá bem? - Hermione perguntou para a outra garota, que estava envolta pelos braços de Percy, em um gesto protetor.

A garota estava com o rosto e os braços arranhados, e tremendo bastante, sem conseguir falar nada.

- O que era aquilo? - Grover falou assustado olhando para onde a criatura tinha desaparecido.

- Deve ser um dos filhos de Aragogue - Harry falou.

- Aquela aranha gigante do Hagrid? - Grover questionou de olhos arregalados.

- Sim - confirmou o garoto.

Novamente os estalos e os cliques recomeçaram, só que agora mais numeroso e vindo de todos os lados.

- Droga - Harry falou erguendo a varinha novamente.

Os seis se postaram de costas uns para os outros, formando um círculo. Ao redor deles um grande grupo de Acromântulas se reunia, clicando suas pinças e fazendo com suas pernas estalassem a cada movimento. Rony e Annabeth tremiam como nunca, além de estarem pálidos.

- Entregue-nos a filha de Atenas - a maior das aranhas falou com uma voz grave e sombria em meio aos cliques, que atrapalhava o entendimento da sua fala.

- Nós somos amigos de Hagrid - Harry falou firmemente. - Queremos falar com Aragogue, ele nos conhece.

- NÃO! O rei não está disponível - a aranha rebateu. - Entregue-nos a filha de Atenas!

- NUNCA - Percy rebateu brandindo a espada de bronze.

Com a negativa as aranhas ameaçaram avançar. Todos se prepararam para uma possível luta, os bruxos se colocavam em posição para lançar os feitiços, até Rony com a varinha tremendo parecendo com um galho em um vendaval, enquanto Grover sacava sua varinha com a mão esquerda e com a outra sua flauta de bambu, Percy erguia sua espada com as duas mãos e Annabeth se colocava em posição de luta, com sua adaga e seu boné em mãos.

Ao verem os jovens se prepararem para lutar, as aranhas avançaram para o ataque, causando um luta de clarões, sons de metal cortando o ar, de uma flauta desafinada e altos cliques e estalos.

Harry lançava feitiços para todos os lados, enquanto Rony e Hermione, que preferiu se posicionar perto do ruivo com medo dele se entregar ao pânico, estavam ombro a ombro lançando diversos feitiços. Percy lutava ferozmente com a espada, golpeando as pinças na defensiva impedindo o ataque, Annabeth já com o boné posto em sua cabeça, lançava feitiços do que parecia ser do meio do ar e dando golpes com a adaga, e Grover tocava um canção rápida fazendo com que galhos e ramos se retorcessem prendendo as patas de algumas aranhas, fazendo-as tropeçar.

Quando os garotos já estavam exaustos e cheios de arranhões, causadas pelas patas afiadas das criaturas, parecia que a luta já estava perdida, era como se as aranhas se multiplicassem, voltassem a vida ou um escudo estivesse em volta delas.

- Desistam - a maior aranha urrou. - Queremos a filha de Atenas! Ela nos prometeu a filha de Atenas!

Annabeth tirou o boné, deixando de ser invisível, lançando um olhar para Percy, que entendeu o que a garota pretendia fazer.

- Não, Annabeth - o garoto falou ofegante, ainda atacando com a espada. - Não seja burra, sabidinha.

Quando a garota chegou a cerca de dez metros da aranha, algo aconteceu. 

A magia dos três bruxos parecia que havia aumentado, junto com a energia deles, inclusive Rony parara de tremer, já os semideuses largaram suas armas, que trouxeram de seu mundo, sacando as varinhas e um gesto robótico, com se estivessem em transe. Os olhos dos seis tomou um brilho roxo brilhante.

Com uma reviravolta, feitiços desconhecidos começaram a ser gritados e clarões três vezes mais brilhante cortavam o ar. As aranhas percebendo que estavam sendo atacadas ferozmente e que estavam perdendo a luta, recuaram para a parte mais escura da floresta.

Quando finalmente se encontravam livres das aranhas, o brilho roxo dos seis sumiram e eles caíram de joelhos no chão, cansados. Rapidamente os seis desmaiaram sobre o luar que começava a se infiltrar pelas folhas das árvores.

Em outro lugar do castelo, uma professora que corrigia as atividades dos seus alunos, entrava em um transe, sendo levada para exato local onde os seis alunos se encontravam jogados no chão.

- Pelas barbas de Merlin! - A professora exclamou assim que saiu do transe.

Rapidamente a professora começou a lançar mensagens através de patrono, para todos que poderiam ajuda-la. Após isso, a professora se jogou ao chão verificando os sinais vitais dos alunos, que felizmente estavam todos normais. A professora McGonagall percebeu que os alunos apenas pareciam que estavam dormindo em um sono profundo e calmo, os rostos deles estavam com expressões tranquilas.

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Espero que tenham gostado, se gostaram deem estrelas e comentem.

Me pediram uma luta, só que eu não sei escrever e descrever direito isso, então deu nisso aí.

Muito obrigada! Até a próxima e que a sorte esteja sempre em seu favor!

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