capítulo 24

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Luanne Araújo 📖

Os dias se passaram rápidos como flash. Cada dia que passa, eu crio um vínculo enorme com os meninos. Ao ver uma viatura passar lentamente, me levantei como se eu não quisesse nada e entrei na barbearia onde está cheio hoje.

Final de semana, né. Fui até o balcão e lá atrás, peguei um rádio. Coloquei na frequência do Guto.

Luanne: Gustavo.

Guto: Opa.

Luanne: Uma viatura acabou de virar no beco 33. Tá passando lentamente, palmeando devagar.

Guto: Beleza.

Guardei o rádio e saí dali para o lado de fora. O cheiro de maconha está me enjoando.

Quando me sentei na cadeira, puder ver o Siqueira subi com a moto. Atrás de vinha o camburão. Olhei ao redor e já comecei a ficar aflita.

Ele foi parado e dentro da viatura, os caras fazia perguntas para ele. Me levantei da cadeira e comecei a descer na sua direção. Quando cheguei na esquina, sorri fraco para ele que me olhou junto com os quatros caras.

Luanne: Oi, amor! - Dei um selinho nele que não se mexeu, só ficou me encarando. 

- Aí dona! Tá fazendo o que? - Olhei para eles.

Luanne: Oi?

Siqueira: Já tava subindo, pô. Não precisava descer não.

- Tu é mulher dele?

Luanne: Sou.

- Hum... Casados?

Luanne: Dois anos.

- Tem filhos?

Luanne: Uma. De quatros meses...

- E essa moto aí, é tua?

Siqueira: É, pô.

- Desce aí. - Os cara abriram as portas do carro para descer e eu tentei não surta. Siqueira desceu da moto e por eu estar colada nele, senti o mesmo coloca a mão no bolso. Ergui a sobrancelha e peguei disfarçadamente o que ele tinha tirado do bolso. Enfiei no meu bolso da minha calça e me afastei.

- Cadê tua carteira? - Siqueira entregou para ele e foi verificar, então outro revistava a moto. - Tudo certo aqui.

- Hum... Aqui tua habilitação. Certinho. Espero que tu não levante mais essa placa.

Siqueira concordou. Me aproximei do Siqueira colocando a mão na nuca dele.

Siqueira: Não precisava fazer isso... - Murmurou.

Luanne: Normal... Faço isso todo dia. - Gastei fazendo ele soltar um riso. Siqueira subiu na moto e eu me virei começando a andar com ele que empurrava devagar a moto com o pé.

Siqueira: Dois anos? - Olhei para ele que se divertia coma situação. - Achei que era um ano ainda, pô.

Luanne: Tá vendo, por isso que nós sempre briga! Como pode você não sabe quanto tempo nós tá casado?! - Brinquei com ele que sorriu de lado.

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