Minhas Memórias

capítulo 45

Luanne Araújo 📖

Os dias passaram lentamente. O que me deixou toda ansiosa não sei pelo o que. As coisas na minha vida estão fluido até que bem, sabe? Nada mudou, mas está tudo nos conformes.

Camila ainda está evitando o Guto, mas isso nem é de se preocupar. Voltei a falar com ele depois que me pediu desculpas, então sei o que isso é. Garoto está planejando pedir Camila em casamento.

Mas pelo o que entendi, só vai ser depois da missão que eles vão fazer. Eu e o Samaritano conversamos às vezes, quando ele responde algum storys meus ou quando vem aqui.

Mas depois que ele viu eu e o Siqueira na praça, ele se afastou.

Falando em Siqueira, a gente está nessa rolou ainda. Vivemos grudados pra cima e pra baixo, ele sempre tá no meu pé. Onde eu vou, ele me leva. Sempre está na minha casa ou eu na dele com a Mel.

Eu conheci o cachorro do Siqueira, o bicho é grande. Eu chorei, chorei de medo achando que ele iria me morder ou sei lá. Mas aí o Siqueira apareceu, sem entender nada e quando viu o animal. Começou a rir, igual um idiota.

Nesse dia eu criei uma amizade com o bichinho e deixei o Siqueira de lado, o que fez o homem ficar puto comigo.

Tem o Malote também. O velho que está se escondendo aqui na Maré por enquanto. Por eu viver muito na barbearia, e os moleques ficarem por lá. Eu conheci o cara, ele não é tão velho quanto dizem. Cara é da altura do Siqueira, musculoso, bem forte mesmo. Ele é quase da minha cor, só um pouquinho mais claro e os olhos são verdes.

Ele criou uma amizade bem grande com a Mel, e cara, filha não foi tão diferente. Parece que se apaixonou. Bichinha é igual a mãe, só gosta dos mais velhos.

Voltando no Siqueira, esses dias chagaram em mim dizendo que ele tava com a Tatiana não sei a onde. Confesso que fiquei com ciúmes, não vou negar. Mas fiquei quieta no meu já que não temos nada. Falando na Tatiana, ela sumiu, mas logo voltou. Ela se aproximou de mim e das meninas.

Às vezes eu vejo em me encarando ou soltando algumas indiretas, mas pô, não fiz nada pra ela não!

Jaqueline voltou a ficar com o Queiroz, já a Carla? Meteu pé na bunda do Ladrão mesmo. Tá em outros.

Coloquei a Mel apoiada no banco que logo caiu de bunda no chão rindo. Ri e voltei a fazer minhas coisas.

Guto: Abre essa merda aqui! - Olhei para fora e revirei os olhos. Estou lavando a área, e o portão ela fechado, mas a janelinha ali deu de ver a cara de vagabundo do Guto.

Deixei o rodo de lado e andei até o peitos, destravei ele e dei de cara com o Guto.

Logo atrás, Biel, Tauan, Queiroz, Ratinho e o Siqueira.

Luanne: O que vocês querem? - Dei passagem pra entrarem. - Oh! Por lá! Tô falando aí!

Gritei com ele fechando o portão.

Luanne: Pode tirar os sapatos! Anda! - Eles começaram a resmungar e logo sentir algum puxar minha cintura com força. Siqueira beijou meu pescoço e eu sorri.

Biel: Vem cá, nenezinha do tio!

Luanne: Oi...

Siqueira: Como tá tu, Luazinha? - Me virei de frente pra ele.

Camila: Que porra de tanto traficante é esse?! - Escutei seu grito e eu gargalhei. - Sai seu merda imundo! Luanne!

Luanne: Deixa eu ir ver o que essa menina quer... - Siqueira me empurrou para a parede e não perdeu tempo de atacar minha boca. Sentir minha barriga se revirar, algo estranho passou pelo meu corpo inteiro. Tudo ficou em silêncio e eu me deixei ir além.

O beijo calmo, carinhoso, como se não estivéssemos se visto a anos. Um beijo cheio de saudades, eu sinto. Como também sinto várias emocional diferentes.

Depois que ele parou o beijo, beijou minha testa. Arrumou meu cabelo e ficou olhando. Desviei o olhar para trás dele.

Siqueira: O que foi?

Luanne: Nada...

Siqueira: Estava com saudades... - Olhei para ele que sorriu. Aquele bendito sorriso...

Luanne: O que vai fazer hoje de noite?

Siqueira: Só tenho que ir na Rocinha, bagulho pequeno e depois vou está livre. Porque?

Luanne: Vamos sair... Eu e você... - Passei a mão no cabelo. - Em algum lugar de preferência que vai está só nós dois...

Ele franziu as sobrancelhas e logo ergueu ela.

Siqueira: Tu tem certeza disso, Luanne? - Me olhou meio desconfiado. - Se tu tiver fazendo isso só porque se sente...

Luanne: Siqueira, eu tenho certeza sobre isso... - Segurei seu rosto e depositei um selinho na sua boca. - Está tudo bem...

Ele concordou e ficou me olhando.

Luanne: Vamos entrar... Camila deve está surtando. - Segurei sua mão e quando iria dá o primeiro passo, ele me puxou.

Siqueira: Leonardo... - Olhei para ele sem entender.

Luanne: Quem?!

Siqueira: Eu, pô. Meu nome é Leonardo. Leonardo Siqueira... - Abri um sorriso besta e puxei ele que veio calado.