Capítulo 07|Refeição

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03 de novembro de 2019 02:00 da tarde.
5 anos antes...

Você está tão, mas tãolonge que até o céu ri

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Você está tão, mas tão
longe que até o céu ri.

AARON MITCHELL

Arrastando o corpo pelos pés enquanto avanço em direção à minha cabana, os gritos desesperados do homem ecoam no ar noturno. Ele realmente acredita que alguém virá em seu socorro? É surpreendente como os seres humanos podem ser tão tolos, incapazes de aceitar o destino que os aguarda. Chegando à entrada da minha cabana, subo os três degraus de madeira. Com um movimento, solto um dos pés do homem para abrir a porta. Ao adentrar, deparo-me com um cenário que desperta satisfação: minha mãe desmembrando uma mulher. Um sorriso sinistro se forma em meus lábios ao presenciar aquela cena excitante. Soltando os pés do homem, que grita em desespero, decido agir. Ajoelho-me diante do homem, colocando a ponta afiada da faca em sua mandíbula. É hora de encerrar esse sofrimento.

ㅡ Não se preocupe, a sua morte vai ser bem rápida ㅡ Afirmo com frieza, firmando a lâmina afiada da faca em sua mandíbula. Seus olhos suplicantes buscam desesperadamente por compaixão.

ㅡ O que eu te fiz? ㅡ Ele implora, a voz carregada de terror e confusão.

ㅡ Nada, apenas gritou demais, e eu odeio quem grita demais. Isso me irrita profundamente ㅡ Explico com calma, mas sem um pingo de remorso em minha voz.

ㅡ Eu não vou gritar mais, por favor, me deixe ir. Tenho uma família que precisa de mim ㅡ Ele suplica, sua voz tremendo de medo e desespero. ㅡ Tenho dois filhos adoráveis e uma esposa com câncer terminal. Por favor, deixe-me ir.

ㅡ Ah, acha mesmo que me importo com toda essa história? ㅡ Solto um sorriso gélido, revelando minha completa indiferença. ㅡ Eu realmente não me importo - deslizo a faca verticalmente pelo seu pescoço, observando o sangue jorrar em um espetáculo divino.

Enquanto testemunho o sangue jorrando no chão, deslizo a língua pela lâmina pontiaguda da faca, sentindo o sabor metálico do líquido escarlate em minha boca. Permito que meus olhos se fechem, absorvendo o gosto com avidez. O eco da voz de minha mãe preenche o ambiente, e me viro na direção dela, seu gesto convocativo feito com o polegar. Com passos lentos e deliberados, me aproximo, vislumbrando o corpo desmembrado com pequenos pedaços da mulher, disposto sobre a mesa da cozinha.

ㅡ Aaron, não vamos dar conta de dois corpos ㅡ Ela declara com autoridade, seu tom de voz ecoando no ambiente. ㅡ Eu disse que seria um por semana.

ㅡ O problema é que você não manda em mim, e eu decido quando paro. Agora, desmembre aquele ㅡ Retorqui, minha voz carregada de determinação.

ㅡ Não! ㅡ Ela se mantém firme.

ㅡ O que você disse?ㅡ Indago, meu tom carregado de incredulidade.

ㅡ Eu disse que não ㅡ Ela repete, sua voz inabalável. Eu me aproximo dela, agarrando-a pelos cabelos. ㅡFilho ㅡ Ela murmura, um misto de advertência e temor na sua voz.

𝐀𝐏𝐀𝐈𝐗𝐎𝐍𝐀𝐃𝐀 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌 𝐍𝐈𝐍𝐅𝐎𝐌𝐀𝐍𝐈́𝐀𝐂𝐎Onde as histórias ganham vida. Descobre agora