DARK ROMANCE NADA LEVE⚠️
Em meio ao casamento e um sequestro, onde um maníaco, apaixonado pela noiva Zaya, torna-se determinado a assegurar que ela nunca se case com mais ninguém além dele. Aaron, consumido por essa obsessão doentia, proclama de for...
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Se nem Deus me resgatou o Diabo não me salvará.
ZAYA LEBLANC
Depois de sobreviver a uma facada na costela que quase me levou à morte, finalmente estou me recuperando. Aaron, aos poucos, está cumprindo sua parte no acordo ao me permitir sair e explorar a floresta onde estou confinada, sem saber por quanto tempo. Esta floresta é particularmente desoladora, situada no topo de uma montanha, com terrível recepção de sinal e sem a presença de qualquer habitação humana ao redor.
Enquanto eu estava sentada no chão, entretida com um graveto e desenhando na areia, ouço o som de um carro se aproximando. Ao olhar, reconheço imediatamente o veículo de Aaron, que havia saído mais cedo para abastecer mantimentos.
Embora eu tenha implorado para acompanhá-lo, ele firmemente se recusou, alimentando brevemente minha ingênua esperança de escapar desta floresta. Observo-o descer do carro com sua máscara característica, e não posso deixar de pensar que ele a colocou enquanto ainda estava dentro do veículo. Sinto-me frustrada com sua persistente cautela e desejo fervorosamente vislumbrar o homem por trás daquela máscara aterrorizante.
ㅡ Vem, entra ㅡ Diz ele, estendendo a mão em direção à porta enquanto me olha, passando por mim e abrindo a porta para que eu possa entrar.
Me levanto apressadamente e atravesso a porta, fechando-a com um movimento rápido. Dirijo-me à cadeira mais próxima e me sento, observando enquanto ele mexe nas sacolas que trouxe. Será que ele trouxe o que estou esperando? Sinto uma ansiedade crescente e morde os lábios, consciente de que não como um chocolate há dois meses.
Quando finalmente ele abre a última bolsa, solto um suspiro de frustração ao perceber que não há chocolate ali. Um sentimento de idiota toma conta de mim por ter alimentado essa esperança. Levanto-me da cadeira e começo a caminhar em direção à saída da cozinha. Não deveria me deixar abalar por causa de um chocolate, mas sou daquele tipo de pessoa que se entristece com as pequenas coisas.
ㅡ Você não deveria ficar triste por causa de um simples chocolate ㅡ Escuto sua voz e olho para encará-lo. Ele está parado perto da escada. ㅡ Se quer saber, não tinha no mercado onde eu fui. ㅡ Ele explica, tirando algo do bolso. Dou um sorriso ao ver o chocolate, que lhe pedir.
ㅡ Ahh! ㅡ Corro até ele, pegando o chocolate e o abraçando com força. Ele ri e retribui o abraço. ㅡ Obrigada
ㅡ Não me agradeça, tive que dirigir mais de mil metros por sua causa. ㅡ Ele murmura, seus braços ainda ao meu redor, me envolvendo em um abraço. ㅡ Mas se for para te ver assim, eu iria até o inferno buscar um chocolate para você. ㅡ Ele continua, seus olhos encontrando os meus enquanto nos separamos do abraço. ㅡ Tudo por você, olhos de oceano. ㅡ Ele diz, passando delicadamente seu dedo no meu rosto.
