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De cara fechada, pro mundo e nunca pra ti.

Caio Souza.

Chego em casa, vendo o carro da Mariana na garagem, e ja suspiro aliviado ao ver que ela estava em casa.

Enquanto essa história toda não se resolver, o bagulho vai ser colar o olho nela.

Entro no quarto vendo ela dormir toda desembrulhada. Pego uma coberta no guarda roupa e cubro ela, deixo um beijo na sua testa, e tiro meu tênis e camiseta, deitando do seu lado sentindo seu cheiro bom.

Durmo e acordo no outro dia cedinho vendo que ela já não estava mais do meu lado, me levanto arrumando a cama e indo para o banheiro tomar um banho e fazendo esses bagulhos de higiene. Me arrumo rapidinho e desço as escadas pulando, percebo que ela ta na cozinha tomando café e já vou atrás.

— Fala tu minha gata. — me abaixo dando um beijo na sua boca e pescoço vendo ela sorrir de lado.

— Bom dia, vidinha. — ela morte um pedaço do pão. — Senta. — manda com a boca cheia e eu dou risada me sentando.  — Carolinne marcou o batizado.

— Ja? — pergunto surpreso colocando o café no copo americano.

— Uhum. — ela concorda. — dizendo ela, que tá com uma sensação estranha, e sonhou com o batizo. — da de ombros se levantando e colocando o prato na pia. — me mandou mensagem hoje cedo, já.

— Vai ser que dia? — corto o pão colocando um pedaço de queijo e presunto dentro.

— Dia do seu aniversário, amor. — fala animada. — dia trinta de março, tem tempo ainda. — concordo me lembrando que hoje ainda era dia vinte de fevereiro.

— Eles fazem três meses nesse dia, né não? — ela balança a cabeça confirmando. — comemorar três coisas em um dia só.

— Sim, sim. — minha noiva pega o celular vendo a hora e faz um bico. — tenho que ir trabalhar.

— Nosso casamento, vai ser uma semana depois do batizado. — aviso ela que arregala os olhos.

— Tão em cima?

— Tá achando ruim, Mariana? — Faço cara de bravo e ela ri vindo pro meu colo.

— Nunca amor. — ela me beija. — vou ver a data e a noite quando eu chegar te passo, beleza? — estica a mão e nois dois fazemos um toque.

— Beleza, branca. — ela se levanta me dando um selinho. 

— Tô indo, beijos e te amo. — fala pegando a chave do carro e eu respiro fundo.

— Te amo, gata. Chegar lá, avisa. — peço e ela concorda saindo da cozinha.

Termino de tomar café e lavo a pouca louça que tinha na pia. Pego meu celular e saio de casa, apé mermo. Gosto pra caralho de sair andando apé pelo morro.

Antes de ir pra boca, passo na minha irmã vendo ela com uma cara de múmia. Toda acabada.

— Tá foda assim é? — pergunto rindo e ela me olha brava.

Para sempre você. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora