77.

2.4K 148 6
                                    

Agressividade é a chave, aprenda...

Caio Souza.

— Tem certeza do que o senhor está falando? — cruzo os braços puto da vida.

— Sim. — ele concorda rapidamente. Passo a mão no cavanhaque olhando para o Matias que tinha um semblante serio. — por favor, entrem. — Seu João da espaço e eu entro sendo seguido por eles.

A casa era grande e simples. Casa de idoso mermo.

— Po falar senhor. — Md diz logo.

Ele se senta no sofá fazendo sinal pra nois sentar também. Olho pro Matias que concorda e sentamos na frente dele.

— Eduardo cresceu aqui. — respiro fundo.

— Tem certeza que o nome dele é esse? — ele afirma. — não, Marcelo?

— Marcelo? Marcelo não. Esse é Eduardo, Coringa. — Ele me responde com certeza. — neto do Acassio.

Não evito nenhum pouco a surpresa que fiquei, bagulho era de foder mesmo, e eu já tava ligado agora.

— Qual a última vez que viu ele?

— Uns anos, confesso. — ele tenta se recordar. — mas a ultima vez que vi, ele tava revoltado com o avô.

— Á quatro anos atrás. — Md lembra e eu começo a encaixar as peças. — tava revoltado, por que?

— Queria o comando, do morro. — Seu João fala e eu travo a mandíbula. — mas ele nunca ia poder ter, só se o Lc não fosse filho do Ln.

— Mais alguma coisa que o senhor sabe?

— Infelizmente, não. — concordo com a cabeça me levantando sem falar nada.

— Valeu aí, Seu João! — Md agradece e eu saio da casa com ele atrás de mim. — o que, que nois faz agora?

— Matar.

Respondo simples descendo. Tava puto, essa notícia foi de fuder. O cara se aproximou da Mariana na intenção de foder com nois.

Volto para a boca com o Md e vejo o Lucas, estranho logo. Ele tinha falado que ia ficar afastado para ajudar a minha irmã.

— Tá fazendo o que aqui? — pergunto na lata e ele ri negando.

— Sou dono. — da de ombros e eu coço a nuca nervoso. — ces tava fazendo o que? — Lucas cruza os braços e vejo o Matias já todo inquieto.

— Resolvendo uns b.o aí! — respondo simples acendendo um baseado vendo ele me encarar sério.

— Tô falando sério, Coringa.

— Tão tentando fuder nois. — Md solta e eu olho bravo pra ele. — adianta esconder não, irmão. Deixar ele fora disso só fode. — fala tirando o fuzil das costas. — Tu explica aí, vo fazer meus corre.

E sai. Lc nega com a cabeça se escorando no muro.

— Mensagens anônimas. — Ele fala e eu olho pra ele estranhando. — tá chegando pra mim também. E já tô ligado quem é, Eduardo. Que se passa por Marcelo, colega da Mariana.

Para sempre você. Where stories live. Discover now