Agressividade é a chave, aprenda...
Caio Souza.
— Tem certeza do que o senhor está falando? — cruzo os braços puto da vida.
— Sim. — ele concorda rapidamente. Passo a mão no cavanhaque olhando para o Matias que tinha um semblante serio. — por favor, entrem. — Seu João da espaço e eu entro sendo seguido por eles.
A casa era grande e simples. Casa de idoso mermo.
— Po falar senhor. — Md diz logo.
Ele se senta no sofá fazendo sinal pra nois sentar também. Olho pro Matias que concorda e sentamos na frente dele.
— Eduardo cresceu aqui. — respiro fundo.
— Tem certeza que o nome dele é esse? — ele afirma. — não, Marcelo?
— Marcelo? Marcelo não. Esse é Eduardo, Coringa. — Ele me responde com certeza. — neto do Acassio.
Não evito nenhum pouco a surpresa que fiquei, bagulho era de foder mesmo, e eu já tava ligado agora.
— Qual a última vez que viu ele?
— Uns anos, confesso. — ele tenta se recordar. — mas a ultima vez que vi, ele tava revoltado com o avô.
— Á quatro anos atrás. — Md lembra e eu começo a encaixar as peças. — tava revoltado, por que?
— Queria o comando, do morro. — Seu João fala e eu travo a mandíbula. — mas ele nunca ia poder ter, só se o Lc não fosse filho do Ln.
— Mais alguma coisa que o senhor sabe?
— Infelizmente, não. — concordo com a cabeça me levantando sem falar nada.
— Valeu aí, Seu João! — Md agradece e eu saio da casa com ele atrás de mim. — o que, que nois faz agora?
— Matar.
Respondo simples descendo. Tava puto, essa notícia foi de fuder. O cara se aproximou da Mariana na intenção de foder com nois.
Volto para a boca com o Md e vejo o Lucas, estranho logo. Ele tinha falado que ia ficar afastado para ajudar a minha irmã.
— Tá fazendo o que aqui? — pergunto na lata e ele ri negando.
— Sou dono. — da de ombros e eu coço a nuca nervoso. — ces tava fazendo o que? — Lucas cruza os braços e vejo o Matias já todo inquieto.
— Resolvendo uns b.o aí! — respondo simples acendendo um baseado vendo ele me encarar sério.
— Tô falando sério, Coringa.
— Tão tentando fuder nois. — Md solta e eu olho bravo pra ele. — adianta esconder não, irmão. Deixar ele fora disso só fode. — fala tirando o fuzil das costas. — Tu explica aí, vo fazer meus corre.
E sai. Lc nega com a cabeça se escorando no muro.
— Mensagens anônimas. — Ele fala e eu olho pra ele estranhando. — tá chegando pra mim também. E já tô ligado quem é, Eduardo. Que se passa por Marcelo, colega da Mariana.
YOU ARE READING
Para sempre você.
Teen Fiction- Sempre foi, e sempre será você, branca. Uma história que se passa na Rocinha, Rio de Janeiro. Repleta de possibilidades fascinantes, onde duas pessoas se reencontram após 15 anos e estão dispostos a dar a vida um pelo outro. Com certeza, esse reen...