82.

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Cada segundo é uma eternidade

Caio Souza.

Arrastei a calcinha dela pro lado sentindo que ela já estava molhada e comecei a masturbar o clitóris dela bem devagarinho.

Ela soltou um gemido bem baixo e fechou os olhos, beijei o pescoço dela e nem perdi meu tempo tirando a calcinha, puxei com a mão, o que fez o bagulho rasgar e joguei em qualquer canto do quarto.

Mariana apoiou as mãos na penteadeira, esticando seu corpo e suspirando ofegante.

— Me chupa. — pede manhosa me fazendo sorrir de lado. Tiro meus dedos lambendo e me abaixando, chupo sua buceta molhada sentindo seu gosto doce e quente na minha boca. Mariana goza na minha boca me fazendo engolir.

Empurro mais seu corpo, fazendo nós dois se desequilibrar e para não cairmos, fui me sustentar colocando a mão em cima da porra, mas só senti minha mão afundar em algo e eu e a Mariana cair.

— Que caralho é isso? — sinto um bagulho estranho sujar meu corpo e o da Mariana que estava por cima de mim.

— Mano, Caio. — ela se levanta. — O bolo, amor. — ela corre até o interruptor e começa a rir igual uma hiena. — Você tá ridículo, puta que pariu.

Eu tava todo melado com o bolo, me levanto com as mão tudo suja de chantilly e saio correndo atrás dela.

— Sai, doido. — ela ri correndo pelo quarto me fazendo ir atrás. Alcanso ela rapidinho a puxando pela cintura e sujando seu corpo. — Caio.

— Te amo, sabia? — olho no fundo do olho dela e vejo seu sorriso aparecer.

— Sabia não, pode repetir por favor. — pede sorrindo passando o chantilly no meu nariz.

— Te amo, Mariana, pra caralho. — puxo sua nuca, beijando a boca maravilhosa da minha mulher.

(...)

Acordo na segunda-feira tarde já, vendo meu celular marcar nove em ponto. Me levanto num pulo, vendo que eu dormi pra cacete. Corro pro banheiro, me ajeitando por lá e tomando um banho.

Me arrumo e saio de casa descendo pra boca indo me encontrar com os moloque. Entro no 405 vendo o Lc passando a visão pros menó daqui. Chego de fininho ficando no canto da sala e observando o poder que ele tinha, meu irmão era brabo, botava ordem e medo em tudo e todos.

De longe vejo o Matias com um fone de ouvido enquanto enrolava as mercadorias no canto, ela batia com a boca e fazia umas danças nada haver. Todo maluco.

A reunião acaba e os meno sai tudo, ficando só nois três na sala. Lucas me olha negando com a cabeça e eu finjo demência.

— Eai bela adormecida. — fazemos nosso toque assim que eu encosto perto.

— Fala tu. — abaixo a mão. — Tô quebrado po, só essa viagem pra fazer nois descansar.

— So essa mermo. — ele concorda. — a última meus fi quis nascer antes da hora. — ele ri.

— Com a Mariana nois não corre esse risco não. — dou risada lembrando que ela tava só com três meses. — qual a boa de hoje?

— Opa, falaram de boa? — Matias tira o fone do ouvido e eu reviro os olhos. — me ama menos, Coringão. — ele me manda um beijo e eu nego com a cabeça.

— A boa era um barzinho hoje, só nois. Bora colar? — Lc da ideia e já penso na merda.

Mo medo de pedir para a Mariana se eu posso ir e ela querer me dar uma facada.

— Carai, gostei em. — Md sorri já ficando todo alegre. — Ish mano, tenho que tá vendo com a patroa. — ele coça a nuca já desanimado.

— Agnes nem deixa. — atento ele. — e minha irmã também não Lucas.

— So se vive uma vez carai. — ele dá de ombros.

Foi nessa que ja me fodi legal.

— Isso é papo de solteiro, irmão. — Matias se levanta da cadeira ascendendo um baseado.

— Tô chamando vocês pra trai não, porra. — Lucas se estressa. — qual foi o último momento nosso? Nem lembro mais não. Reviver é viver.

— Lá ele. — solto rindo. — mas nois vê. Lucas tá certo, po. — dou razão. — sábado eu já caso, bora pique despedida.

— Tô gostando. — Lucas sorri e Md nega soltando a fumaça.

— Minha morena não tá não. — ele fala todo preocupado.

Ninguém nem deu ousa pro Matias. Só fomos colocar as coisas em ordem, já que era sete dias fora, e não sete horinha. Os moloque tinha que estar ciente nos esquemas tudo.

Deu meio dia rapidinho e descemos pra comer Espetinho e já beber uma.

Ouço meu celular tocar e pego vendo o número da Mariana na tela.

— Essa tua amante não te deixa em paz né, amor.

Reviro os olhos ignorando a fala do Md e atendo ela.

— Oi amor. — falo colocando o celular no ouvido.

— Vida. Vou chegar mais tarde em casa, tô indo comprar as coisas com as meninas. — avisa. — avisa o Lucas que a Carol deixou os gêmeos na mãe dele. — me pede.

— Pode deixar que aviso sim. — concordo. — se chegar em casa e eu não tiver, fui dar uma volta com os moloque. Dboa pra tu?

Mariana ficou um minuto em silêncio, já me fazendo estranhar e antes de perguntar ela me responde.

— Eu deixei? — questiona calma e eu coço o cavanhaque.

— Vai ser perto de casa. — justifico. — pode ou não pode?

— Vai, Caralho. Tô te impedindo de que? — fala toda ignorante.

— Há sim também não né. — nego já me estressando. — sim ou não, po.

— Sim, Caio. Sim! — sorrio de lado.

— Avisa as duas surtada aí. — peço e ela murmura alguma coisa que eu nem entendo. — até mais tarde, gatinha. Te amo!

Nem responde e desliga na minha cara.

Deixo o celular em cima da mesa e olho pra eles.

— Pode ou não pode? — Matias me imita.

— Sim ou não, po. — Lucas entra na onda e eu olho indignado pra ele.

— Ces dois é palhaço em mano, que isso. — nego com a cabeça. — Ah, os gêmeos tá na Vilma. — lembro do recado e ele concorda.

— Mas eai. — Md me olha risonho. — ela deixou ou não?

— Deixou, ela ficou dboa. — Minto.

×××

Se eu amo esses três...

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