O Inebriante Matheus

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Estava andando de patins no Parque Ibirapuera quando parei para relaxar um pouco e recuperar as energias, deitado na grama quando fui surpreendido por um cachorro que corria atrás da sua bolinha e desviando seu percurso, veio me cheirar, abanando o rabo e lambendo meu rosto, provavelmente farejou a minha cachorra já que antes de sair de casa, eu me despeço dela e por isso demonstrava tamanha animação. Logo seu dono, demonstrando certo constrangimento, o chamou:

- Duke, volta aqui! Desculpa moço, ele nunca faz isso...

- Tudo bem, ele é bonzinho. Respondi, enquanto passava a mão na cabeça dele.

- Prazer, meu nome é Matheus, desculpa o incomodo.

- Prazer, Arthur! Fica tranquilo.

Nos despedimentos daquele encontro casual e após andar mais um pouco de patins, fui para casa, tomei um banho e enquanto descansava no sofá, resolvi postar no INSTA as fotos que havia tirado e ao usar a # do Parque, fiquei curioso e resolvi dar uma olhadinha nas postagens e dentre umas e outras, me deparo mais uma vez com os dois, numa postagem com a legenda "Duke aprontando no parque e me deixando constrangido", eu curti a foto e passei a seguir o @ dele.

Depois de uma semana e meia curtindo as postagens e vendo seus 'stories', mandei uma mensagem perguntando como estava o Duke e disse que eu era o rapaz do parque, ele logo se lembrou e respondeu que o Duke estava bem, a partir daí começamos a conversar moderadamente, um comentava as postagens do outro e logo surgiu uma amizade virtual sadia.

Certa noite fui á uma casa noturna com uns amigos e enquanto estava na parte superior a pista, debruçado na grade, enquanto eles se pegavam lá embaixo, fui surpreendido por um rapaz que por trás me abraçou e disse ao pé do ouvido:

- Hoje eu to sozinho, sem o Duke.

Minhas pernas deram uma tremida, meu coração meio que disparou, mas corajosamente me virei, olhei pra cima, por que ele era bem mais alto que eu e com aquele sorrisinho malandro de leonino ele me puxou junto a ele e me beijou. Nosso primeiro beijo teve gostinho de menta e a música de fundo era "all the lovers" da Kylie Minogue.

Ficamos durante a noite toda naqueles sofás vermelhos, conversando, nos beijando abraçadinhos e bebendo uns drinks, perto das 4:00hs da manhã nos despedimos ,fomos para casa e continuamos nos falando durante toda semana.

Na sexta feira ele postou que iria ficar sozinho em casa e eu o convidei para sair, mas ele disse que não estava afim e preferia que eu fosse ficar com ele e poderia dormir lá, já que seus pais só voltariam no domingo à noite e ele não queria ficar sozinho, aceitei o convite e combinamos de jantar às oito e eu levaria duas pizzas pra gente e ele topou.

Chegando lá, ele me recebeu no portão, o Duke logo me reconheceu e descemos as escadas juntos, colocamos as pizzas na mesa, matamos a saudade com um abraço bem apertado, jantamos e fomos para o sofá jogar um pouco. Não levo jeito pra games e ele me massacrou em todos os jogos, até que eu peguei o jeito e ganhei dele, mas isso já se passavam da meia noite, cansado nos espreguiçamos e ele deitou no meu colo enquanto assistíamos a um filme interessante que estava passando, era bom estar com ele, nós dois nos sentíamos a vontade.

Cochilamos.

Quando acordamos de madrugada, meio doloridos com a TV ligada, levantamos rapidinho e puxamos o sofá e voltamos a deitar, mas agora abraçadinhos e totalmente no escuro, ele deu uma cheirada no meu pescoço e o beijou, apagamos e só fomos acordar no outro dia com o Duke pulando em cima da gente pedindo comida.

Levantamos, tomamos café e passamos o dia juntos, parecia que nos conhecíamos há muito tempo e enquanto preparávamos algo para comer, ele perguntou se eu poderia passar a noite com ele outra vez e eu prontamente aceitei, mas sugeri que fossemos passear um pouco e ele topou. Ao entardecer fomos dar uma volta pela Paulista, acabamos assistindo uma peça de teatro e bebendo algo depois e partimos para casa dele, levamos um ossinho que compramos no caminho para o Duke e fomos tomar um banho.

- Você vai tomar banho comigo hoje? Perguntou Matheus me prensando na parede.

- Olha, eu sou bem tímido. Respondi.

- Eu sei bobo, mas vem cá, vamos tirar essa camiseta. Disse ele enquanto tirou a minha e posteriormente tirou a dele.

- Calma. Complementou ao sentir meu coração bater rápido e minha respiração ofegante.

- To calmo. Respondi.

Tomamos banho, trocamos carícias, melhor banho, mas não excedemos. O uso da água era consciente, nos secamos e fomos pra cama. Nus, aos beijos, trocando carícias há mais de 24horas, os dois leoninos exalavam mais calor que o normal.

Matheus começou beijando meu pescoço e continuou beijando meu corpo descendo até o peito, barriga, pernas, me virou de costas e com a língua massageava meus glúteos que se contraiam de tesão, levemente me dava mordidas, subindo pelas costas e mordendo meu pescoço onde a sensibilidade era maior. Eu gemia de prazer, mas sentia a necessidade de dominá-lo e sutilmente trocamos de posição, agora eu que pilotava a cena, senti cada milímetro de seus lábios, o perfume da barbinha, seu cheirinho me excitava, ele soltava gemidos incontroláveis a cada passada de língua que percorria seu corpo, os mamilos, seu abdômen e ao sentir seu membro duro e pulsando de tesão, massageei sua glande com meus lábios, minha língua percorria todo seu membro da base ao topo, lubrificado pelo mel natural que ele mesmo exalava, iniciei um delicioso oral, mamava gostoso, com a maior vontade do mundo, seu cheiro me excitava e minha respiração ofegante, juntamente com toda a massagem que meus lábios proporcionavam o fizeram chegar a um inebriante orgasmo, enquanto reverberava o êxtase, ele me apertava, nosso lábios praticamente grudaram, abraçados ficamos e após todo o relaxamento dos nossos corpos, literalmente apagamos e dormimos durante toda aquela noite, praticamente colados um no outro.

Contos Gays UrbanosWhere stories live. Discover now