Rua das Rosas

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Na segunda feira acordei cedo e fui realizar minhas atividades cotidianas, como faço toda semana, porém resolvi passar na papelaria para comprar um caderno e colocar em prática um exercício que aprendi num curso que eu tinha feito na semana anterior.

Quando voltava para casa, um carro parou e o motorista pediu uma informação:

- Por gentileza? Onde fica a Rua das Rosas?

- Olha, você está um pouco distante, mas é fácil, você vai seguir duas quadras, virar a direita, seguir três quadras, virar a esquerda, quando você atravessar a avenida principal, já é a rua das Rosas.

- Nossa... Eu estou sem o GPS, estou perdido nesse lugar e só preciso entregar essa encomenda lá. Concluiu o motorista, apontando para uma caixa, situada no banco traseiro.

Num ímpeto solidário me ofereci para ir junto:

- Na volta você vai passar por aqui outra vez? Por que daí eu vou com você e na volta fico por aqui.

- Seria ótimo, você é um anjo!

Fomos conversando sobre transito, São Paulo e suas infinitas ruas, sobre o excelente progresso que a cidade tinha dado com o novo prefeito, deixamos a encomenda no número 3 da rua das rosas e voltamos, antes de me deixar no local combinado, Guilherme pediu meu numero e falou que quando fosse para lá novamente, mandaria um whatsaap para sairmos e bebermos algo, passei meu numero e disse que aguardaria, nos despedimos e segui meu rumo.

Na Sexta-feira, logo pela manhã recebo uma mensagem dizendo o seguinte:

-"Tenho outra entrega na rua das Rosas, marquei para as 18:00hs se quiser sair para fazer algo, nos encontramos as 18:30, 19:00hs..."

Fiquei surpreso, pensei que ele tinha pego meu numero por educação e nunca mais iria vê-lo novamente e respondi a mensagem da seguinte forma:

- Que surpresa! Rs, A moça da rua das rosas gostou mesmo dos seus produtos, se estiver afim de sair , te espero as 19:00hs. ㋡.

- Te espero naquele barzinho da esquina de onde te encontrei às sete horas, então.

- Blz. Estarei lá.

Nos encontramos conforme o combinado, mas não ficamos por lá, saímos e fomos até a região do centro e no caminho Guilherme me disse que não havia encomenda nenhuma, ele apenas queria me ver outra vez e com sua mão direita deu um apertão na minha coxa esquerda. Eu tímido com a situação, mas feliz, pois também estava afim dele, fiquei mais a vontade já que sabia com mais clareza o destino daquele encontro.

Já no centro, Guilherme sugeriu um lugar calmo e reservado, mas com os bares lotados e o agito da sexta-feira, sugeri que fossemos ao parque do Ibirapuera, ele não conhecia muito bem o parque, pois tinha vindo de Porto Alegre para São Paulo há apenas 8 meses, mas eu sabia que lugar calmo em São Paulo na Sexta feira, só no parque ou num quarto de motel, mas esse eu deixaria para sugerir depois.

Chegamos no Ibira, O agito também estava por lá, mas fomos dar um passeio por lá, o aroma das damas da noite que tem lá é maravilhoso a noite, toda aquela vitalidade e claro a segurança que o parque tem deixa a gente mais tranquilo, compramos água de coco e fomos papeando, nos conhecendo e se divertindo com os assuntos, os tipos loucos que frequentam o parque e com as manobras que os skatistas fazem, geniais por sinal.

Na volta, entramos no carro, ele me puxou pelo braço e nos beijamos. A sensação de que o mundo parou tomou conta, o leve suor das nossas peles, a testosterona exalada aumentava ainda mais a atração entre nós dois.

Guilherme tinha uns 180m de altura, era grandão, cabelos, barba e olhos castanhos e sentia atração por carinhas menores, fazia o estilo protetor e aos beijos me posicionei por cima, no seu colo, já que encaixávamos perfeitamente para aquilo. O Tesão aumentava e logo estávamos excitados, o volume na sua bermuda não era discreto e ele logo sugeriu para que fossemos para outro lugar.

Fomos para um motel, no caminho abastecemos o carro e compramos umas cervejas, fomos ouvindo música, chegamos no motel e fomos para o quarto, tomamos banho na banheira, brincamos, dois moleques, muitas risadas, pegação, beijos, carinhos, fomos para a cama envolvidos, fizemos amor a noite toda. Acordamos na manhã seguinte abraçados, eu estava agarradinho nele, com a cabeça em seu peito, ele me segurando gostoso.

Contos Gays UrbanosWhere stories live. Discover now