Big Bang and kisses

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Hoje levantei "cedaaasso" da cama, eram 4:30hrs da manhã, deu pra ver Vênus anunciando a chegada do Sol toda brilhante e linda, tomei meu banho, me produzi e fui pro escritório ouvindo One Direction no caminho pra animar aquela Quarta-feira. O dia no escritório foi dinâmico e produtivo, celebrei alguns contratos novos e sai direto pro curso de inglês.

Chegando lá me deparei com um aluno novo, minha turma tinha 7 e agora 8 pessoas, o bom foi que, agora, eu teria um parceiro para quando fosse formar dupla e foi exatamente isso que a professora fez, formar dupla e colocar nós dois juntos, para que eu e o menino quase morrêssemos de timidez...

Lucas era um menino um pouco tímido de 18 anos, loirinho com uma barbinha rala e uns olhos castanhos... "SIM, desses que você leitor está imaginando... Daqueles que dá vontade de beijar de tão fofo que é"...

Eu com meus 25 anos vividos, já aprendi a apreciar a beleza masculina após sua maioridade com discrição e leveza, mas também já tenho maturidade para perceber quando um garoto está afim de mim, e pela Glória do Senhor, o olhar do menino entregou o desejo que por dentro crescia e estava prestes a eclodir, a atração era mútua e nosso íntimo sente quando o universo nos presenteia com encontros animadores e amorosos, resumindo uma pegada boa.

Começamos nosso papo formalmente, como dois alunos normais, foi na hora de ir embora que eu perguntei pra ele como ele iria embora e ele respondeu:

- Vou andando, moro daqui dois quarteirões.

- Pra qual lado? Perguntei.

- Direita, sentido Washington Luis. Ele completou.

- Vamos juntos, também moro pra lá.

Morávamos perto, eu num condomínio e ele uma quadra antes, noutro. Seguimos conversando até chegar perto de um posto de gasolina, mais escuro e ele deixa escapar:

- Dessa parte eu tinha medo de passar sozinho, vai que alguém me agarra...

- Dá vontade de te agarrar mesmo. Continuei a prosa.

- Mas você pode, meu medo era de outras pessoas...

-Eu posso? Kkkk... Como assim eu posso?

- Moro aqui, quer entrar? Podemos conversar aqui em baixo um pouco...

Aceitei, sem ressalvas. Naquele momento a única coisa que eu expressava internamente era Gratidão! Fomos até um lugar mais tranquilo, distante haviam outros casais jovens namorando, na deles, ele pegou na minha mão e nos beijamos .

Nossos corações disparados de emoção e nervoso, geralmente gays não se beijam em público e o condomínio meio que confunde nosso cérebro entre o público e o privado, mas foi ótimo.

Que menino fofo, seu cheiro me excitava cada vez mais e ele dizia o mesmo sobre mim. Nossos lábios pareciam se conhecer desde que o big bang era só uma bola única de energia e aquele momento era só um reencontro. Como um imã que gruda na geladeira e a cozinha toda fica linda e aconchegante, foi assim que nos sentimos. Aquele presente precioso nas nossas mãos sendo celebrado com amor, carinho e afeto que só quem sente sabe descrever...

Naquela noite trocamos telefone, nos vimos mais algumas vezes, nosso amor e respeito foram crescendo igual ao Big Bang e hoje completa 5 anos que estamos morando junto, bem casados, felizes e com tudo certo para adotar nosso filho. Ah! Ele virou professor de inglês.

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