Connection

Capítulo 34 - Mentes conectadas

Lauren

Confusão e tesão eram os sentimentos que definiam nossa atual situação. Eu finalmente havia mordido Camila, tudo parecia clarear em minha mente, a noção do corpo dela junto ao meio pareceu ampliar e meu peito parecia ser preenchido com uma felicidade inexplicável em palavras.

Até que imagens começam a invadir minha mente e a voz tão familiar de Camila brotava em minha cabeça. Olhei sua boca que estava quase encostada a minha, essa ainda suja pelo sangue derramado em nosso contrato eterno, os lábios dela soltavam um ar pesado devido ao nosso recente orgasmo e em nenhum momento eles se moveram enquanto eu escutava sua voz tão nítida.

"Talvez o estudo esteja certo" ela falou, ou melhor dizendo, pensou dentro da minha cabeça.

"Você consegue escutar tudo?" perguntei do mesmo modo.

"Acredito que não, seria confuso demais" respondeu e fez sentido, agora eu apenas escutava sua voz e meus próprios pensamentos "mas se você ficar assim pensando em mim e imaginando essas imagens, devo lhe contar que tenho interesses e vejo tudo" eu ri com suas insinuações após eu imaginar meu pau enterrado em seu outro buraco. Fazer sexo anal foi melhor que eu imaginava e parecia que a minha mulher compartilhava da mesma opinião.

Contudo, minha mente teimava em turvar, o momento não era propício para pensamentos concretos sobre a atual situação que não fosse sobre transar com a minha ômega.

Então deixei que minha mente fosse tomada apenas com pensamentos que remetiam ao sexo que eu queria e a tudo que eu faria. Camila parecia aprovar tudo, pois eu escutava e via as coisas que ela pensava.

Deixando aquele fato tão estranho de lado, o máximo possível, pois em grande parte era impossível ignorar quando sua voz e seus pensamentos invadiam minha mente.

Sai de dentro dela apenas por alguns instantes para poder virá-la, mas mesmo em tão pouco tempo eu quase poderia dizer chegava a sentir saudade de estar dentro dela. Acredito que eu possa dizer que isso estaria mais para uma necessidade. Quando a coloquei de quatro e voltei a penetrar sua traseira, ainda devagar e com medo de machucá-la, eu agora podia visualizar como Camila queria que eu fizesse e fazendo como suas imagens mandavam, eu passei a meter mais rápido e lhe massagear o clitóris para ajudar a formar um orgasmo avassalador em minha ômega.

Era tão apertado que eu temia gozar e atar o nó, mas Camila permitiu que eu o fizesse e me deixei derramar loucamente.

Seria apenas a primeira vez naquela louca semana que eu preencheria seus dois buracos com minha porra.

E isso só me deixava mais encantada com tudo que podíamos fazer juntas na cama.

Acordei sentindo o calor de Camila em cima do meu corpo na cama, o ambiente ainda exalava um cheiro de sexo bem forte. Abracei com cuidado a ômega e passei a fazer um carinho nas suas costas.

Ela era minha agora. Não tinha volta e em nada eu me arrependia de algo que fiz ao longo do caminho até aqui.

Porém, o momento não é indicado para pensar sobre o passado e sim sobre o futuro. Havia muitas coisas que precisaria discutir com Camila, a partir de agora eu precisava tomar decisões pensando sempre no bem-estar dela.

Escutei ela ronronar ainda dormindo e sorri com tanta felicidade por estar ali, não havia outro lugar em que gostaria de estar.

Eu teria de lidar com a escola ainda no próximo ano, farei 19 anos e não via a hora de ir para a faculdade e poder trabalhar. O mais importante, no entanto, era estar livre para ficar com Camila, conviver com ela todo o dia e ter ela ao meu lado a cada instante.