Capítulo 14 - Parte 2

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Oieeee!

Agora o próximo capítulo só no final de semana, tá? :D :D

A música do capítulo tem tudo a ver com o casal Kate e Téo e sempre a ouvia na hora de escrever. Só que ela é bem velha, então, vocês vão ter ideia de quanto tempo tem este casal.... kkkk

Eu procurei uma música um pouco mais sexy já que teremos um momento um pouquinho mais quente, mas não encontrei... :(

Espero que gostem do capítulo....

* * * *



Deitei na cama do meu aposento com a cabeça pendendo para baixo porque era exatamente assim que eu me sentia e não tinha a mínima intenção de consertar isso. Primeiro descubro que estou viva. Ponto para mim. Depois descubro que estou viva, mas que posso deixar de estar se não fizer o que a primeira herdeira mandar. Ponto para o universo. E por último descubro que vovó sabia o que iria me acontecer e não fez nada para me avisar. Ponto para qualquer coisa menos para a Kate.

É realmente legal analisar como as coisas sempre são difíceis. Nada na vida vem fácil, não é? Apenas para algumas pessoas que nascem com o bumbum para a lua... Vou me lembrar de virar o bumbum dos meus filhos... Não... Não vou fazer isso. Não há nada como o prazer da conquista e o prazer da vitória após uma luta. E eu vou vencer estes desafios. Sei que farei a melhor escolha.

E duvido que vovó tenha feito isso por livre escolha. Ela tinha morrido por nós. Criou-me com tanto amor que duvido que tivesse outra possibilidade a não ser assistir de camarote a morte da sua neta. Não ficaria espantada se Maya a tivesse proibido de me contar, provavelmente, por isso não nos encontramos no meu último sonho.

Ok. Não vou ficar chateada com isso. Imagino que haja uma regra muito bem escrita, em algum livro antigo, sobre não avisar seus parentes sobre os perigos que lhe esperam. Acrescente à regra umas trezentas punições sobre humanas. Não é nada difícil esperar isso de Maya Gricem, a primeira herdeira do Conselho de Poderes Sobrenaturais, mas não tenho vontade de pensar nisso agora.

Devo ou não prometer?

Quero muito viver...

"Mestre, preciso saber tudo sobre o mundo dos mortos e o que acontece quando um peregrino entra lá. Com urgência, por favor."

Sabia que era a voz de Téo sem nenhuma dúvida e só podia vir do espelho. Acho que pensei tanto nele que atrai sua imagem. O que Téo pretendia fazer no mundo dos mortos? Não! Ele não pretendia vir me buscar, não é? E só agora me lembrei do tal lago do esquecimento que Eric comentara. Não estou morta. Ele não precisa me esquecer, então, o que isso significava?

Peguei o espelho e olhei para Téo. Ele colocava o celular sobre a cômoda de seu quarto e, logo em seguida, virou-se para um espelho e começou a desabotoar a camisa. Ah... Sério isso? Onde está a tarja preta da censura?! Estou do outro lado...

Botão por botão e seus olhos ainda carregavam um peso de preocupação. Ai... Eu sabia que a culpa era minha e queria poder fazer algo para aliviar a sua tensão. Botão por botão e seu corpo já começava a aparecer diante de mim. A pele lisa, sem qualquer pelo, e os músculos bem definidos daquele tamanho personalizado que sempre mencionei.

Oh, Téo... Como eu queria que você não estivesse desse jeito... Passei os dedos sobre o espelho como se acariciasse sua testa, entre os olhos, e pudesse diminuir seu acúmulo de problemas. E surgiu um rosto intrigado, como se algo de diferente tivesse acontecido. Ficou tão curioso com alguma coisa que sua camisa ainda estava no corpo, apesar de completamente aberta. Graças a Deus, a minha visão só ia até um pouco acima do umbigo. Há alguma justiça no mundo, viu?

Escutei um barulho de porta e, em alguns instantes, Bianca surgiu no quarto, sentou na cama na maior naturalidade como se Téo não estivesse seminu. Vai ver que estavam acostumados com essa intimidade, mas Téo continuou apenas fitando o espelho como se estivesse hipnotizado.

— Você continua com aquela ideia maluca? – ela manteve os braços relaxados como se estivesse conversando sobre o melhor chá para tomar à tarde.

— Já pedi a ajuda do mestre, Bianca. Não há nada que me faça mudar de ideia. – ela abaixou a cabeça e ficou em silêncio por um tempo.

— Você está prestes a ser o novo líder, Téo. Não deveria usar o grupo para seus interesses pessoais. Você sabe que as bruxas e os peregrinos estão em pé de guerra há muitos anos. Como pode obrigá-los a participar disso?

— Não vou obrigar ninguém a nada, Bianca. EU.vou.entrar. Só preciso de informações e – ele tirou os olhos do espelho — quem sabe essa não seja a nossa oportunidade de unir os povos? A Kate é tão diferente. Não acho que ela seria capaz de explorar nossos amigos xamãs ou nosso povo peregrino.

Aham... – respondeu em um ímpeto, mas não parecia satisfeita com a resposta que ela própria dera. — Elas não têm culpa. É o poder delas, é mais forte do que qualquer coisa. Quando elas veem e se dão conta já estão explorando os peregrinos e os levando para o pior destino.

— Ninguém nunca confirmou isso. – ele entrou no banheiro. — Vou tomar um banho, Bianca.

Aham... – ela parecia ter muito mais a dizer, mas calou-se, talvez em respeito aos desejos do amigo.

Ele não podia entrar no mundo dos mortos por mim. Não mesmo. Nem Eric. Nem ninguém. Vou tentar dar o meu jeito. Sozinha.

Continuei segurando o espelho, na esperança de que Téo voltasse, e pensando em como poderia dar um jeito de voltar sem prometer. Acabei adormecendo um pouco, talvez bem pouco, porque não sei como uns pensamentos invadiram a minha mente e me fizeram acordar. Era Téo. E pensava em mim.

"Eu poderia ser seu único. Poderia te fazer feliz por todos. E amar você."

 Peguei o espelho. 



* * * * *

Gente, temos este outro ator como opção para o Téo. Que tal?

Dedico este capítulo as minhas leitoras do Team Téo. @JanainaVicente01, @raissaalice, @Denise_Galdino. E digo: o próximo será melhor ainda.... kkk

<3 <3 <3

Se mais alguém é do Team Téo, por favor, pronuncie-se.... rsrs

Até final de semana! :D

A Maldição Gricem (Livro 2 - Saga A Herdeira)Where stories live. Discover now