Thirteen

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Você pode ser um peixe grande

Em um lago pequeno

Mas isso não quer dizer que você ganhou

Pois logo pode surgir

Um bem maior que você

(Lost - Coldplay)

- Eu estou com um péssimo pressentimento, Hazz. - Louis suspirou.

- Hazz? - Harry arqueou a sobrancelha, sorrindo minimamente.

- Um... como é mesmo o nome?

- Apelido.

- Isso, um apelido. Você não gostou? - ele o encarou preocupado.

- Eu gostei. - O sorriso de Harry aumentou ao ver o alivio de Louis.

- Ãhn, mas não é isso o que importa agora. - O gênio se recompôs, lembrando-se de que precisavam conversar seriamente. - Eu estava dizendo que estou com um mal pressentimento.

- Com certeza é coisa da sua cabeça. - Harry o abraçou do nada, o que surpreendeu Louis.

- Harry, não é coisa da minha cabeça. - Tentou empurra-lo.

- É sim. - ele riu, não o soltando. - Já se passou dois dias e nós estamos bem. Não há motivos para preocupações.

- Você é muito... como é mesmo o termo? - Se dispôs a pensar. - Infantil! - exclamou. - Isso, você é muito infantil.

- E você precisa aprender a falar inglês direito. - Harry provocou, ganhando um tapa na cabeça como resposta.

Ele realmente achava que era exagero de Louis estar pensando algo de ruim aconteceria. Já Louis pensava o contrário, e estava odiando não ter capacidade de saber o que. Aquilo só o afligia ainda mais.

- No que tanto pensa? Já disse para esquecer isso. - Harry falou, tirando Louis de seus devaneios.

O gênio o encarou e só então percebeu que ainda estavam meio abraçados, mas não exatamente juntos, era mais como se estivessem dançando valsa. Louis começou a se lembrar do beijo entre ele e Harry, se dando conta de que os acontecimentos recentes e toda a confusão não o permitiram pensar sobre o beijo.

Mas agora, com Harry tão próximo, Louis começou a pensar, e começou a se lembrar do que havia sentido e de como não falaram sobre aquilo depois, o que de fato era estranho. A vida de Harry estava resolvida e mesmo assim ele pareceu se esquecer do contato entre ele e Louis, o que esclarecia o fato de não ter falado sobre aqui até agora, ou até mesmo repetido o ato.

Então a ficha do gênio pareceu cair.

Harry não tocou mais no assunto e não o repetiu porque, provavelmente, o beijo não havia tido significado algum pra ele.

- O que foi? - Harry perguntou, notando a angustia estampada na face de Louis.

- Nada. - ele sussurrou, o empurrando de leve, fazendo com que o meio abraço partisse.

- Como nada? O que há? - O de olhos verdes insistiu.

A porta do quarto foi aberta, fazendo Harry mirar sua atenção em quem o havia feito. Sua mãe colocou a cabeça por entre o vão, sorrindo de lado ao ver o filho a encarando de forma questionadora.

- Posso entrar?

- Pode. - Harry assentiu, vendo Louis desaparecer; e estranhando tal ato. Anne, nem ninguém, conseguia vê-lo, o que tornava seu desaparecimento desnecessário.

I wish (larry stylinson)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora