Capítulo IX

1.7K 300 117
                                    


Alexandre Fragoso

Parece que o destino estava começando a me ajudar. Não contava com a aparição dos meus pais tão repentinamente. Mas essa foi a melhor solução para os possíveis problemas que surgiriam durante o nosso primeiro dia de volta ao Rio. 

Mesmo exausto, não dormi bem. O receio que a Gabriela surtasse e decidisse fugir invadia meu sono, resultando em pesadelos. Por isso, ouvi quando a campanhia tocou no andar de baixo. Peguei o celular apenas para confirmar que era bem cedo para quem viajou por horas e não dormiu à noite: oito da manhã. Na tela do aparelho vi duas chamadas perdidas da minha mãe e foi então que deduzi quem eram os visitantes dessa manhã. Corri para o quarto de hóspedes, que graças a Deus estava destrancado, e me deparei com a Gabi nua. Deus, essa era uma bela visão. Tentei acordá-la, mas presumindo que não teria tempo, me joguei ao seu lado e tentei esconder seu corpo com o meu quando a porta foi aberta. 

Deu tudo certo. Nora e sogros foram apresentados, tomaram café juntos sem muitos incidentes e ao fim daquela manhã duas coisas foram riscadas das minhas obrigações:

1. Convencer a Gabi que não dava para voltar atrás.

2. Apresentar minha esposa aos meus pais. 

Acho que esse era um aniversário feliz, dadas as circunstâncias. Quando meus pais se foram, a Gabi subiu as escadas correndo e suspirei aliviado. Já na minha suíte, livrei-me da camiseta, bermuda e cueca. Ignorei a jacuzzi e abri um dos chuveiros mais fortes. As gotas grossas caindo sobre a minha cabeça traziam a sensação de estar em meio a uma chuva torrencial. Houve dias, há muito tempo, em que as lágrimas me inundaram tanto quanto o chuveiro. O dia do meu aniversário me trazia lembranças que eu tentava esquecer. 

Uma boa dose de shampoo foi necessária para massagear meu couro cabeludo e desviar meus pensamentos para a Gabi nua. Pernas torneadas, barriga seca e seios médios empinados e atrevidos, como a dona. Como homem, sou amante das belas mulheres e ninguém em sã consciência pode negar a beleza de Gabriela Burnier. Se vestida ela era um espetáculo, nua era de fazer qualquer um babar. 

Lembrar daqueles bicos pontudos e rosados me faziam querer morder e sugar. Ensaboei meu peitoral e toquei a minha ereção que já surgia. Há algum tempo eu não necessitava me tocar para me satisfazer, mas nesse momento era o que eu precisava. Pensei em  tê-la ajoelhada ali, com a boca delicada me chupando... Me masturbei devagar sentindo meu sangue se concentrar naquele ponto específico. Acelerei o movimento da minha mão direita quando pensei em tê-la de quatro, me recebendo com gritos quando eu a fodesse com força. Gozei imaginando um sexo anal apertado e lambuzado.

— Ahhhhhh — esporrei no chão enquanto a água lavava os fluídos e os meus pensamentos. 

— Nossa, até esqueci a minha lista de reclamações — segui o som da voz e me deparei com a Gabriela recostada na parede, próximo a porta. Ela me assistia com olhos e boca levemente entreabertos e exalava luxúria. 

— Você deveria ter vindo me ajudar, ao invés de só assistir — disse desligando o chuveiro.

— Não parecia que você precisava de ajuda... E achei que homens feitos não batessem punheta no banho. Estou surpresa. 

Gargalhei diante da afirmação e da simplicidade com que ela falava de sexo.

— Não sou de bater punheta, Gabi. Mas considerando os últimos dias e a sua condição de "não sexo" era o que tinha disponível no momento. 

— E em que você estava pensando? — ela me encarou quando andei nu até alcançar uma toalha.

— Em quem. Em você. No seu corpo delicioso e em tudo que eu queria fazer com ele — secando o cabelo diminuí a distância entre nós, chegando bem perto dela.

Acordo Pré-Nupcial - DEGUSTAÇÃOΌπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα