17. I'm in

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Eu sabia o que estava prestes a acontecer, sabia o que vinha a seguir e não queria isso novamente.
Minha mente mandava alertas para o meu corpo que não conseguia se mexer.

Sua fisionomia acabada e desfigurada se aproximou e sentou na ponta da minha cama.

Sua mão pousou em meu tornozelo subindo ela por todo meu corpo quente, a temperatura de sua mão era gélida causando arrepios e espamos por onde passava.

Eu queria correr, queria me mexer mas não conseguia.

Sua mão subiu até minha coxa deixando um aperto forte, agarrei o travesseiro com força sentindo sua força ficar cada vez maior.

Juntei todo meu ar pra gritar mas ,de repente, em um piscar de olhos senti seu corpo quente atrás do meu como se ele estivesse se teletransportado.

Sua mão foi até minha boca tampando a mesma me deixando ligeiramente confortável por ver sua mão humana, por saber que sua forma havia mudado.

Sua maldade era a mesma mas, por alguma razão, era melhor vê-lo como humano do que como um bicho horrível.

— Shhh, Claire — Aquela voz sussurou em meu pescoço.

Respirei fundo fechando os olhos com força tentando conter o ar que entrava e saía dos meus pulmões como um carro de fórmula um.

Sua mão foi até a lateral do meu peito apertando ele me deixando desconfortável com isso, ele continuou o trajeto pela lateral do meu corpo indo até minha coxa.

Aquele toque insano.

— Não ! — Sussurei tão baixo que nem eu consegui saber se realmente tinha dito algo.

Ouvi um riso abafado em minha orelha e logo algo úmido chupar meu pescoço.

Meu vestido de dormir foi levantado e logo senti sua mão quente invadir minha intimidade.

Tentei apertar minhas pernas pra dificultar seu acesso mas não obtive sucesso.

— Molhada — Soprou em meu ouvido.

Eu odiava ele com todo meu ser.

Mas porque meu corpo parecia não fazer o mesmo ?

Como um delírio, senti ele me penetrar me fazendo apertar os olhos com força enquanto sentia seu comprimento me adentrar por inteiro.

Sua mão apertou meus seios enquanto seu quadril era movimentado contra o meu me deixando imóvel, com sua mão livre ele puxou meus cabelos deixando meu pescoço exposto pra ele enquanto sua boca também trabalhava no local.

Meu corpo parecia pegar fogo, o ambiente parecia estar pegando fogo. Sentia o suor se formar no início das minhas costas, suas estocadas eram boas, tão boas que doía.

Ouvi seus gemidos em meu ouvido, gemidos de prazer, gemidos de quem estava prestes a gozar.

Eu era tão vunerável e sensível a isso que me repreendia sempre que sentia aquela sensação chegar.

Eu não podia.

Algo gélido foi sentido em minha entrada, seu membro já não estava mais em mim e eu senti sua ausência.

Meus olhos fechados permaneceram da mesma forma sentindo o sono e a fraqueza me domar como se estivesse sido dopada.

Abri a boca algumas vezes tentando pronunciar seu nome mas não consegui.

{...}

Acordei sentindo meu corpo dolorido e cansado, tem sido assim desde... Desde que ele chegou.

Olhei em voltar lembrando da noite anterior, sempre parecia ter sido um sonho, a sensação de não ter sido real era enorme.

Mas nem sempre eu estava certa, pois a dor estava lá.

Me olhei no espelho do banheiro e vi meu estado.

Passei a mão onde ele havia puxado sentindo a dor, joguei o cabelo para o lado deixando meu pescoço exposto no espelho.

A marca estava lá.

Abaixei a cabeça e ri sem acreditar até quando isso duraria.

Tomei um banho demorado e depois desci pra tomar café, encontrei meus pais sentados a mesa com uma cara estranha.

— Bom dia — Murmurei baixo devido ao cansaço.

Olhei no relógio e vi que eles já deveriam estar trabalhando.

Pelo menos o meu pai.

— Bom dia filha — Ele sorriu.

— Bom dia — Minha mãe levantou e eu sentei olhando pro meu pai que mantinha seu olhar preso a um jornal.

Minha mãe colocou um prato repleto de panquecas com morangos e no meio estava escrito parabéns.

Encarei os dois a minha frente sem entender o que estava acontecendo e ambos sorriram.

Minha mãe levantou um envelope de carta e colocou em minha frente, Encarei o papel e peguei em minhas mãos rapidamente vendo que vinha da universidade de Louisville.

Abri lendo toda sua introdução chegando na parte principal onde dizia que eu tinha sido aprovada, que as aulas começarão em breve e que a universidade de Louisville está feliz em me ter.

— Eu não acredito ! — Olhei para meus pais.

— Você está dentro, filha ! Parabéns ! — Meu pai me abraçou e minha mãe fez o mesmo.

Ainda não estava acreditando.

Minha felicidade apareceu novamente, coisa que eu não sinta a um bom tempo.



Hello pessoal, me perdoem do fundo do coração pela minha ausência aaaaa

Fiquei sem wattpad por uns dias af mas estou de volta, espero que continuem acompanhando a história, obrigada a todos que lêem e as pessoas novas que chegaram.

Espero que estejam bem haha não esqueçam de orar/rezar antes de dormir, até o próximo !

Incubus | Z.M.Where stories live. Discover now