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 — Tenho uma ideia

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Tenho uma ideia... Você confia em mim? — digo, sentindo os dedos dos meus pés ficarem dormentes.

— Confio, mas não sei se vou gostar disso.

Começo a escutar o barulho dos passos se aproximando e sei que não temos muito tempo antes de Oliver chegar ali.

— Preciso confirmar uma coisa Adam... E provavelmente vou precisar de sua ajuda para conseguir. Tenho uma ideia do que me libertou daquele transe, mas ainda não é a hora para arriscar. Nem tenho os meios aqui para testar.

— Certo, e o que você precisa que eu faça?

— Procure uma rota de fuga, precisamos sair daqui. Vou tentar te dar a maior quantidade de tempo que puder, mas por favor, tente ficar pronto assim que eu abrir a minha boca. Onde eu estava quando você me encontrou?

— Não sei ao certo, você parece ter saído da parede... Daquela parede para ser mais específico — ele aponta para a parede escura a minha esquerda.

— Deve ter alguma passagem secreta...

— Provavelmente.

— Precisamos encontrar ela, e talvez você precise me ajudar a levar o Oliver, quero levá-lo como refém.

— Você o quê?

— Não temos tempo para você refutar o meu plano, apenas acredite que eu tenho que levar o Oliver. E estou te pedindo a sua ajuda para isso...

Adam continua a olhar para mim como se tivesse nascido uma nova cabeça no meu ombro, mas quando escuta o barulho de passos ficar cada vez mais alto, ele solta um suspiro e apenas concorda, indo na direção da parede.

Sorrio e corro até a porta, colocando um anteparo na porta, para nos dar segundos preciosos de vantagem. Poucos segundos depois já estou ao lado dele, tentando encontrar qualquer coisa naquela parede. Quase quero gritar de alívio quando Adam empurra uma das pedras e então, silenciosamente um compartimento se revela.

Só que não tínhamos mais tempo, Oliver já está na porta.

— Sério mesmo que você trancou a porta coração? — a voz dele do outro lado me fez respirar fundo.

— Continue abrindo a porta, vou distraí-lo o máximo de tempo que conseguir.

Ele nem tem tempo de falar alguma coisa. Um estrondo me fez encolher, e apenas observei a porta se chocar contra o chão, quando o diretor a derrubou.

— Com licença — ele diz com um sorriso tranquilo e põe o pé dentro do quarto. Na hora eu sinto clima mudar. — Vamos, as coisas já estão preparadas. Tobias já está esperando por você.

— Sinto lhe informar Oliver, mas não sou mais a marionete dele...

— Então é verdade mesmo... Ele sentiu. Você se libertou — uma sombra cresce atrás dele.

Os Oito DomíniosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora