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Marcamos de encontrar o Thomas na casa dos nossos pais, ele demorou um pouco e logo chegou para continuarmos o plano.

— Sophia conversei com nossos pais, eles vão ficar na cidade vizinha.

— Mas é muito perto Thomas.

— A Sophia tem razão, a base fica a 100 km daqui. — Miguel fala trazendo o mapa.

— Mas é o único lugar de minha confiança. — Ele nos olha de maneira curiosa.

— Tudo bem, quando eles vão? — Pergunta Miguel como se estivesse calculando algo

— Pela madrugada.

Assim que decidimos por fim, Thomas foi para casa dele e eu e o Miguel seguimos para nosso apartamento.

— Pegue o armamento e a munição, vou pegar um sistema de segurança. — Digo e ele me encara curioso. — Sei onde guardar tudo, vamos adaptar a casa para ser um lugar seguro.

— Sim senhora. — Ele abre um sorriso encantador.

Na manhã seguinte, meu tio Renan chega de viagem, ele era o nosso apoio, mas dessa vez não veio especialmente por nós, dessa vez vou conhecer a mãe do Miguel, marcamos em um lugar privado para almoçarmos e nos conhecer.

— Boa noite sobrinha. — Meu tio fala atrás de mim e eu me viro com sorriso de orelha a orelha.

— Boa noite tio, boa noite Flávia. — Falo sorrindo e ela fica surpresa ao ver que sei quem ela é.

— Boa noite. — Miguel abraça cada.

— Boa noite meninos. — Ela abre um sorriso em especial para o seu filho. — Um ótimo gosto para moças meu filho, linda e forte.

— Obrigada — Agradeço com o maior e melhor sorriso possível.

O garçom vem e anota os pedidos e sai logo em seguida, por um tempo ficamos em silêncio.

— Não sei se ficou sabendo Sophia, mas vamos nos casar. — Meu tio comenta todo feliz, sua felicidade chega a ser contagiante.

— Fico feliz por vocês. — Digo e logo fico quieta.

— Tenho certeza que você é uma ótima garota, esse rapaz nunca foi de apresentar namoradas. — Flavia comenta e eu começo a rir pois o Miguel ficou sem graça. — As namoradinhas dele não passavam de um mês. — Fico rindo pela sua expressão.

— Todos temos um passado. — Ele diz encarando sua mãe de uma maneira mais séria. — Sophia então, nem se fala.

— Esse lado da minha sobrinha eu não conhecia. — Meu tio começa a rir.

— Nem eu tio. — Encaro ele como se pedisse para ficar quieto.

— Só quando conheci ela, dois disputavam a atenção dela. — Eu fico sem entender quem era o outro até que me lembro.

— Não conta, ele estava interessado em outra coisa.

— Quem é? — Pergunta Flavia, ela é muito curiosa.

— Nada não mãe.

Prosseguimos a conversa por um tempo, depois chamei meu tio para que conversássemos quietos, sem interrupções.

— Tio, ela já sabe com o que que você trabalha?

— Sim, porém não conversamos muito sobre isso, sabe, coisas sigilosas.

— Entendi, demorou me apresentar ela.

— Realmente, mas me fala, tem algo te preocupando?

— Sim. — Mostro as fotos que estava no meu apartamento. Esse é o problema, já conseguimos tirar eles de lá e estou dormindo por lá.

Atraída Pelo PerigoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora