trinta e um

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Ganhei uma festinha antes do vôo para o Brasil, chegamos aqui a manhã passava para a tarde.

Desci do carro quase correndo, tava ansiosa pra ver se o Bruno tinha deixado a Giu aqui mesmo. Entrei igual furacão e ela tava sentadinha no sofá brincando minha vó.

— MINHA PRINCESA!! — grito alto e ela olhou pra mim, abrindo um sorriso banguela. — Vou tomar banho pra ficar com ela, meu Deus! — falo eufórica e subi as escadas correndo.

Arranquei a roupa de mim, entrei de baixo do chuveiro, tomei um banho meio demorado, sai e fui no closet pegando algo para vestir.

Quando sai, minha vó tava deitada com gigi na cama, dei um sorriso pra elas e me joguei na cama, peguei a pequena nos braços e minha vó saiu rindo.

— Meu amor... Que saudades!! Eu te amo muito sabia? — Falei sorrindo e ela deitou a cabeça no meu ombro.

Passei a tarde inteira com ela brincando e matando minha saudade, foi tão gostosinho esse nosso momento que eu não queria que o final da tarde chegasse nunca.

Quando o sol baixou, peguei o carrinho dela e uns frutinhas, sai com ela passeando pelo quintal até chegar de baixo da minha árvore da infância.

Sentei com ela no colo e começamos a brincar com as frutas que eu tinha trago, vire e mexe ela colocava na boca e fazia careta quando sentia o gosto, eu dava várias risadas.

O céu começou a ganhar um tom alaranjado, peguei ela no colo e fiquei brincando com o narizinho dela enquanto falava.

— Eu senti tanta a sua falta, mas de você do que seu pai. — Falo rindo fraco.

— Quando você tiver com ele, fala que eu amo ele, e que eu vou conseguir ele de volta pra mim, pra gente... Ele vai ser só da gente! — Ela sorriu e eu fiz o mesmo.

Levantei depois de minutos e voltamos para casa, dei banho nela e fiquei esperando alguém avisar que o pai dela tinha chegado. Demorou uns 15 minutos e a Zuzu veio avisar que ele tava no portão e não queria entrar.


Peguei as coisinhas dela e desci devagar com a minha pequena nos braços, sai de casa e fui para o portão que ficava mais lá em baixo.


Fiz questão de descer bem devagar, e só quando olhei pra frente que eu vi ele encostado no carro olhando a gente sério, deu uma vontade de correr pra dentro de novo, mas não eu fui até lá e abri o portão.

A neném sorriu e se jogou nos braços dele.


— Acho que ela enjoou de mim. — falo baixo e ele riu. — Tá aqui as coisas dela, e obrigada por trazer ela.


— Por nada! — Pegou a bolsa das minhas mãos. — Parabéns pela conquista!

— Obrigada! — dei um sorriso fraco, a gente tava parecendo dois estranhos, culpa minha. — Boa sorte no jogo amanhã, vou torcer por vocês!

— Valeu! A gente tá precisando mesmo de apoio. — respondeu enquanto me analisava de cima a baixo.

Senti meu corpo arrepiar e tremer por dentro.

— É... É isso né. — sussurro.

— É. — ele respondeu.

— Tchau giugiu. — me aproximei deles e deixei um beijo na testa da pequena. — Te amo daqui até a nossa próxima vida! — Falei sorrindo e vi que o Bruno fez o mesmo. — Igual eu amo seu pai do crepúsculo até o amanhecer... — sussurrei e olhei pra ele que me encarou.

— Não vai ser assim! — sussurrou também.

— Eu sei, vou devagarinho até chegar lá. — fiquei na ponta do pé e aproximei meus lábios do ouvido dele. — Ganha amanhã pra mim, pra gente.. — deixei um beijo na bochecha dele.

Ele não falou nada, colocou a gi na cadeirinha e a bolsa lá atrás também, depois voltou e me olhou calmo.

— Tchau, Maria Luiza! — falou, dei um sorriso e acenei.

Vi ele sair com o carro do meu campo de visão.

— Devagar Malu! Você machucou ele! Vai devagar... — sussurrei e virei entrando de novo em casa.


**
oie
tudo bem?

desculpa a ausência ontem, minha tia chegou de viajem e preferi ficar com ela

beijos
dani🤍

𝘽𝙖𝙗𝙮- ᵇʳᵘⁿᵒ ʳᵉᶻᵉⁿᵈᵉΌπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα