quarenta e sete

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BRUNO MOSSA REZENDE

Dei uma risada alta quando a Malu caiu da cama no chão, a mais nova fez uma cara de brava e eu continuei gargalhando dela.

— Você me empurrou! Chato. — Disse seria e levantou voltando a deitar na cama.

— Você caiu sozinha. — respondi entre os risos e ele ficou toda boladinha. — Princesa, o bolado da relação sou eu.

— Você ficou rindo de mim, otário. — bateu leve no meu braço e eu voltei a rir no mesmo instante. — Bruno, para!

— Parei. — aos poucos fui parando e ficamos caladinhos.

— Obrigada! — baixinho ela disse. — Cadê a giugiu? — perguntou em seguida, aí eu lembrei que não tinha falado disso pra ela.

— Então, deixei ela ir passar uns três dias na casa dos avós maternos. — expliquei e ela sorriu. — Fiz bem ? Eu acho legal eles terem momentos com ela.

— Você fez ótimo! — respondeu e quem acabou sorrindo foi eu. — De uns tempos pra cá você ta usando sua cabeça para pensar bem. — completou divertida.

— Ih, Eu sempre usei bem a minha cabeça. — falei e ela riu vindo me abraçar. — Seu cheirinho de canela é gostoso demais! — comentei.

— Não troco de perfume mais. — respondeu rindo.


Abracei ela mais forte e ficamos em silêncio, era tão bom dividir os momentos com ela. Malu, era ligada no duzentos e vinte e quase nunca cansava, sempre tinha conselhos legais e me fazia bem.

Era ridículo imaginar que quando tudo foi mal e eu estava perdido nos meus planos, essa loirinha entrou naquele quarto e iluminou tudo de um jeito bom!

— Bruno? — chamou, percebi que não era a primeira vez porque ela me olhava esquisito. — Pensando em como eu sou linda né? — perguntou mostrando superiodade, concordei e enchi ela de beijos e a mesma apenas ria.

— Linda demais. Melhor que a Monalisa! —  conto sorrindo. Ela começou a gargalhar tão alto que eu fiz o mesmo.

Acho que as melhores risadas da minha vida eram a das giugiu e em seguida a da Malu. Se eu ouvisse qualquer coisa delas, eu ficava igual um besta rindo.

— Você também é lindo! O homem mais lindo do Brasil. — respondeu e beijou minha bochecha. — Amor, tô com sono.

— Ta escrito na sua testa quero dormir. — contei, ela sorriu e deitou do meu lado.

— Faz conchinha comigo? — pediu fofa, tinha como recusar? Não.

Virei e fiquei com o corpo coladinho no dela, não demorou muito e ela ficou em silêncio total, tinha dormido. Fiz o mesmo e só acordei escutando meu celular tocar no outro dia, nem olhei quem era e logo atendi.

— Oi. — resmunguei.

— Acorda Bruno, não esquece do meu dia importante. — Neymar disse animadamente.

— Ah claro, eu tô acordado faz tempo. — menti. — Chego lá no horário marcado. — ele disse mais algumas coisas e eu desliguei em seguida.

Olhei para o lado e Malu me observava atenciosa.

— Bom dia, baby. — sussurrou ainda sonolenta.

— Bom dia, princesa. — respondi. Deixei um beijo na testa dela e caminhei para o banheiro.

— Minha cintura está doendo, seu braço é pesado. — murmurou e entrou no banheiro indo até a pia. Sorri fraco. — Que horas a gente vai para a surpresa da Lud ?

𝘽𝙖𝙗𝙮- ᵇʳᵘⁿᵒ ʳᵉᶻᵉⁿᵈᵉWhere stories live. Discover now