Cada da Ludmilla.

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BRUNNA POV

Ludmilla respirava pesadamente e me olhava nos olhos. Ela colocou as mãos sobre minha coxa e encarou cada centímetro do meu corpo. Eu fiquei sem reação, mas aquilo fez meu corpo todo tremer involuntariamente. Ludmilla foi subindo sua mão devagar me olhando como se pedisse permissão para alguma coisa que eu já sabia o que era. Por algum motivo continuei apenas a encarando, então Ludmilla entendeu aquilo como "permissão concedida". Ela colocou seus dedos no meio das minhas pernas e pressionou em cima da minha boceta. Estremeci violentamente sentindo algo forte no meio das minhas pernas. Algo que eu não estava acostumada a sentir. Voltei a mim por um instante me lembrando de onde eu estava e com quem eu estava, aquilo não podia acontecer.

- Ludmilla, estamos em público - Tirei sua mão dali e ela sorriu.

- Já sentiu alguém excitada antes? - Ludmilla perguntou e franzi a testa sem entender. - Já tocou em algum pênis ereto? - Ela concluiu e arregalei os olhos no mesmo instante. Ludmilla começou a rir da minha cara.

- Não quero falar disso com você. Pelo amor de Deus.

- Vou considerar isso como um não. - Ela segurou minha mão sobre sua perna e foi subindo devagar e juro por Deus que meu coração veio parar na minha boca. - Eu estava falando disso. Olha como você me deixou - Ludmilla simplesmente colocou meu mão sobre o volume em sua calça de moletom, me deixando paralisada. Por algum motivo eu gostei de sentir aquilo, eu queria sentir mais. Sem ao menos pensar direito apertei de leve o grande volume. Ludmilla deu um forte suspiro parando sua mão sobre a minha. Ela parecia surpresa com o meu ato e nem eu entendia porque estava fazendo aquilo. Talvez fosse só curiosidade. Uma curiosidade que estava molhando bastante o local no meio das minhas pernas.

- Não faça isso. Sei que não vai fazer nada comigo por mais que eu queria muito te mostrar o que sei fazer.. - Ludmilla falou e revirei os olhos tirando minha mão dali. Ela estragava todo o clima com aquele egocentrismo.

- Se por um acaso você esqueceu, sou virgem. Não tem como você me provar que é boa ou qualquer caralho que você queira provar. Nunca fiz sexo com ninguém, não dá pra saber. — Falei e ela bufou.

- É só sexo, Brunna. Vamos lá — Ludmilla pediu de novo e percebi que estava subindo pelas paredes. Ela estava um mês sem sexo e vi que isso a deixava louca.

- O que te faz achar que eu perderia minha virgindade com você? — Perguntei e ela ficou séria.

-  Podemos fazer amor se preferir.. — Ela me lançou um sorrisinho sacana me fazendo quase acreditar em suas palavras.

- Não deixa de ser sexo. Esquece isso. Vou subir. — Me levantei. - Você vem? — Perguntei.

- Vou. Acho que to precisando de um banho. — Ela disse pegando a bolsa. - Você de deixou de pau duro, preciso dar um jeito nisso — Ela saiu andando na frente de deixando ali, de novo com cara de espantada.

Já passavam das 20H da noite e ainda estávamos trancadas naquele hotel. Eu estava me sentindo um passarinho na gaiola. Patrícia e Zayn disseram que teríamos que esperar até que eles falassem que podíamos sair.

Já estava de saco cheio de ficar no mesmo cômodo que Ludmilla e não falar nada com ela. Até que era bom conversar com ela, o silêncio me incomodava e já estava entendiada. Ludmilla tinha ido tomar banho e já estava a mais de 40 minutos dentro do banheiro. Imaginei que estaria se matando lá, já que eu tinha me recusado a fazer sexo com ela, o que era de se esperar. Não posso negar, eu queria. Toca-lá daquela forma, sentir seu membro tão duro e aquilo era pra mim. Foi maravilhoso.

Antes de conhece-lá eu tinha sonhos eróticos com ela, era uma grande fã. Mas depois que a conheci e vi a pessoa antipática que Ludmilla era, me recusei a ter esses pensamentos.

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