capítulo 31

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Lorena

Cheguei em casa depois do JR me deixar no portão e vi a minha mãe dormindo no sofá. Apenas fui pro meu quarto.

Deixei a janela aberta por que estava muito quente e fui tomar um banho. Sair vestindo uma camisa longa e fiquei sem calcinha pra dormir. Tinha um plantão longo mais tarde e provavelmente vou ouvir horrores da coroa depois da confusão de hoje. Que com toda certeza vai estar no feed de fofocas.

Encostei na cama sentindo uma náusea muito grande, era como se fosse algo preso no peito. Precisava descontar em algo, ou em alguém mas o Luan não estava aqui para satisfazer o meu serviço. Também estou com zero ânimo de arrumar um contato pra transar as 02horas da manhã.

Olhei ao redor e levantei certificando que a porta tava fechada. Sentei na cama e alisei meu corpo passando minha mão levemente pelas coxas até meu peito.

Pra que eu precisaria de algum homem se eu mesma posso me satisfazer.

Fechei os olhos tentando imaginar algo gostoso, pensei rapidamente no Filipe Ret mas minha mente expandiu vendo o Luan sentado em uma cadeira e o Índio na outra.

O Luan era o meu melhor amigo, meu pau amigo, e meu parceiro sexual.

O Índio era o meu colega, meu tesão acumulado e minha tensão sexual. 

Caminhei até os dois e parei vendo o olhar deles no meu corpo. Imaginei eu com uma langerie branca e uma fita na boca.

Chupei meus dois dedos e desci a mão começando a massagear meu clitóris. Imaginei os dois me desejando como se estivessem famintos. Revirei os olhos acelerando e esfregando minhas pernas.

Escutei uma zoada na janela mas não deixei o cenário da minha cabeça sumir, arfei sentindo a presença de alguém no meu quarto e provavelmente seria o Luan. Afinal, quem mais pularia minha janela nesse morro?

Joguei a cabeça pra trás e abrir os olhos olhando pra cima.

-Luan... -gemi chegando ao ápice -Preciso da sua ajuda, tô quase lá.

Não entendi por que o idiota tava parado e abaixei a cabeça vendo a figura marrenta encostado no balcão com os braços cruzados. Observei detalhadamente vendo o cabelo preto e bagunçado, não era bem a figura do Luan. Puta merda Lorena.

-Meu Deus. -pigarrei puxando o lençol me cobrindo -Você tá louco?

Índio: Continua, pô. -pegou o baseado entre os lábios e ascendeu colocando o isqueiro na bancada -Ou só o Luan, tem esse posto?

-Tu pulou a minha janela, e está fumando no meu quarto? -falei nervosa

Bem, não sei se os dono de favela tem costume de invadir a casa dos moradores e fumar na residência deles.

Índio: Tava melhor com tu de olhos fechados. -pigarrou e permaneceu encostado na minha cômoda

Senti minhas pernas tremendo e falta de ar.

-Tá, tem como parar? -apontei pro baseado e ele assentiu apagando e jogando pela janela -Só por precaução, essa é a primeira vez que tu invadiu meu quarto, certo?

Índio: Correto. -respondeu olhando ao redor e parou o olhar nas minhas pernas -Teu amigo sexual, talvez, esteja te deixando na mão, né?

-Não, isso que tu presenciou foi apenas uma mulher se satisfazendo sozinha. E acredite, dificilmente alguém tem a capacidade de ultrapassar nós próprias.

Índio: Tu tava pensando em que? -olhou pra mim -Ou em quem?

-Nada e ninguém. -resmunguei levantando até a cômoda e ele deu passagem pra mim -Precisa de algo?

Índio: Sim. -sussurrou no meu ouvido

Deus, tenha piedade.

-Posso te ajudar?

Índio: Sim. -se aproximou -Talvez se pudesse deitar na sua cama, terminar o serviço, e me deixar te observar revirar os olhos mais um vez.

-Se quer ver alguém se masturbando,  tu provavelmente conhece um site ,que terá essa imagem de graça. -falei rude

Índio: Tá certo. -virou indo em direção a porta e eu segurei seu pulso

-Tá doido de sair pela porta da frente? Se minha mãe te ver aqui ela tem uma parada cardíaca. -resmunguei e apontei pra janela -Tu tem que descer, por onde tu subiu.

Índio: Na paz. -segurou minha mão que apertava seu pulso

Senti ele puxar meus dedos separando os dois que alguns segundos atrás estava em um local delicado. Ele levou até a boca chupando ambos enquanto permanência com o olhar sobre mim. Senti meus mamilos ficarem duros.

-Índio... -sussurrei sentindo minhas pernas ficarem fracas

Queria falar mas engoli seco tentando me segurar.

Índio: Hm? -lambeu meus dedos e sorriu de lado -Manda o papo. 

FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CONCLUÍDA) REPOSTANDOWo Geschichten leben. Entdecke jetzt