capítulo 47

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Acordei sentindo meu corpo dolorido principalmente minha intimidade. Eu poderia jurar que ontem foi um sonho erótico, mas olha só, não consigo andar.

Olhei pro lado vendo que com certeza o Índio já vazou, mas o Luan deixou a camisa aqui e tá lá embaixo ou esqueceu.

Encarei meu celular vendo que precisava levantar pra viver.

Me cobrir e sentei sentindo uma pontada no meu cu, meu Deus, será que deu alguma coisa?

A porta abriu e eu analisei o Luan entrar com um comprimido e a Carol com um copo de água.

Carol: Não acredito que tu fez isso. -gargalhou e eu imaginei que o fofoqueiro já falou tudo

Luan: Quer ajuda pra levantar, amor? -se aproximou beijando minha testa -Toma remédio pra dor.

-Obrigada. -resmunguei me acostumando com a dor

Carol: Tu é maluca, mermo. -riu sentando do meu lado

Luan: O Índio pediu pra comprar anticoncepcional, mas tu toma injeção né? -assentir sem olhar pra ele

Carol: A bichinha tá até rouca, coitada. -olhei pra ela sabendo o motivo de estar sem voz -Acho que tu só não enfiou a pica no ouvido ou nariz, por que não coube.

-Larga de ser besta. -gargalhei virando a cabeça

Luan: Gostou da experiência? -encostou na bancada

-Puta que pariu, gozei tanto ontem que tô desidratada. -respondi sincera e a Carol fez careta

Carol: Deus me livre.

-Deus te livre né.

Luan: Ela só fala isso, por que o cria PH e Paquetá não quis.

Carol: Por que tu não deu o teu cu pro Índio também, infeliz? -bateu no Luan que pulou nela batendo em sua testa

Luan: Respeita minha história.

-Tava bem querendo dar ontem, só não soube pedi.

Luan: Se liga garota, papão do caralho. -me empurrou e eu xinguei mentalmente sentindo uma dor infernal

Carol: Caô, é que o tio Teco, tá vindo aí. -respondeu e eu quase me entalei olhando pra ela

Como vou explicar que nem andar, tô podendo. Que eu dou, meu pai sabe e sempre soube, mas pra dois, será um terror piscologico.

-E agora? -olhei pra ela

Carol: Fala pra ele que tu caiu.

Luan: Sim, na minha piroca. -se afastou rindo

-Preciso levantar, tomar um banho. -me esforcei ficando em pé sentindo minhas pernas bambas

Carol: Luan, ajuda ela tomar banho. -ordenou e levantou -Vô enrolar o tio Teco e digo que tu escorregou.

Antes do Luan falar que eu escorreguei na pica dele, eu caminhei até o banheiro segurando nos móveis.

Tomei um banho gelado, esfreguei dos pés ao cabelo e limpei até minha alma depois dessa ducha.

Sair de tolha vendo o Luan sentado na cama. Observei que ele tava com outra roupa, foi em casa tomar banho e voltou.

Luan: Ei, psiu. -sussurrou e eu tirei a toalha vestindo um blusão -Gostosa.

-Por que tu ficou hoje?

Luan: Como assim?

-Tu sempre tá na biqueira essas horas, o Índio não te dispensou depois de ontem, né?

Luan: Que eu saiba não. -coçou a nuca e me puxou pro colo -Eu só quis ver se tu tava bem, ficar contigo. Tava com saudades, queria pedir desculpa novamente por tudo. Te troquei por uma mina vazia, papo reto.

-Eu tô tranquila. -resmunguei levantando do colo dele -Só toma cuidado, com suas ficantes.

Luan: Tu é minha prioridade. -beijou minha testa

Assentir e sair do quarto vendo ele me seguir.

Desci os degraus um pouco desconfortável e ajeitei o blusão vendo o meu pai me encarando desconfiado.

-Oi pai. -abaixei no sofá abraçando ele

Teco: Quando a Carol disse que tu tava tomando banho, eu imaginei que seria sozinha. -resmungou olhando pro Luan que colocou os braços na cintura

Luan: Tua filha, é minha. -falou antes de sair da casa

Teco: Prefiro o Índio. -respondeu rapidamente -Talvez eu me arrependa, mas o Luan é um capeta, deixa essa praga longe de ser pai do meu neto.

-Neto? -abrir os olhos

Teco: Claro. -olhou de lado -Não agora, mas um dia, quem sabe.

-É, tô treinando. -abaixei a cabeça vendo sua mão levantar e um tapa na minha nuca estralar -Tô brincando, cara.

Teco: Tô vendo que é brincadeira, toda vermelha. -apontou pro meu braço e eu analisei as marcas de mão -Se preserva Lorena, olha bem tua caminhada.

Carol: Tô indo trabalhar ,tchau meus amores. -apareceu na sala e saiu fechando a porta

FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CONCLUÍDA) REPOSTANDOWhere stories live. Discover now