37. Se você não sair daqui agora, eu vou te matar com quatorze facadas também.

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[MARATONAAA 3/5]

Coloco um short leve e deito na intenção de dormir, mas nem isso eu estou conseguindo fazer

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Coloco um short leve e deito na intenção de dormir, mas nem isso eu estou conseguindo fazer.

Escuto passos no corredor, e o barulho da porta da morena, levanto da cama e abro a porta, colocando a cabeça pra fora do quarto.

— Eu sei que está aí lobo — diz enquanto fecha a porta de seu quarto pelo lado de fora.

E então, eu saio fechando minha porta também.

— Não consegue dormir? — pergunto enquanto desço com ela pela escada.

— Perdi o sono quando saiu do meu quarto, e também porque meu olho estava ardendo acordei assustada achando que estava ficando cega, depois percebi que tirou minha maquiagem e trocou minha roupa — diz e me olha com vergonha.

— Tentei te ajudar, não fiz por mal — faço um carinho em sua bochecha- e relaxa, não olhei seu corpo, coloquei a blusa por cima e tirei o vestido por baixo, não vi nada.

— Obrigada lobo — me dá um beijo na bochecha — vou na cozinha fazer um misto, quer? — assinto — já volto.

Ela está tentando fugir do assunto sabe que vou perguntar o porquê dela ter ficado estranha do nada na boate.

Depois de cinco minutos ela volta com os dois mistos e um copo grande de refrigerante na mão.

— Trouxe o refrigerante pra dividirmos, não vou beber muito — me entrega meu pão.

— Por que ficou estranha do nada? — fez cara de desentendida — não mente pra mim morena, me fala!

— Não foi nada lobo, eu já disse.

— Me fala, não vou sossegar enquanto não dizer!

— Não é nada, por que se preocupa tanto? Eu só queria vir pra casa. — olho feio pra ela — vitor estava me assediando — diz rápido e embolado.

— Eu não entendi shiv, repete.

Tampa o rosto com as mãos e diz:

— Vitor estava dando em cima de mim.

Escuto aquela frase e meu sangue ferve.

— Ele ficou mordendo os lábios e me olhando, passava a mão na sua parte intima e pro meio dos meus peitos, e chegava até a ficar com a mão apertando aquilo que tem no meio das pernas e me olhando!

— Por esse motivo não quis ir embora com ele?

— Sim — diz cabisbaixa — não sei que porra acontece na minha vida que nada dá certo, sempre tem algum idiota pra me assediar aonde quer que eu passe!

— Desculpa ter te forçado pra ir com ele, não fazia ideia do que tinha acontecido, mas deixa que o que é dele está guardado — digo dando um beijo em sua testa.

Terminamos de comer o pão e ficamos conversando por um tempo.

— Se eu te chamar pra dormir comigo, você topa? — me olha receosa — aliás, disse que só te procuro depois de uma foda, mas não fodo com ninguém faz duas semanas, kethellyn vai lá pro quarto mas não fazemos nada, por escolha minha, nunca fiquei tanto tempo sem fazer nada, mas eu não quero transar por transar, e eu só deixo ela vir aqui pra não contar que ficamos pro morro todo! — ela me olha ainda duvidosa.

— Eu topo, mas se vier de assanhamento nunca mais vai saber o que é dormir sentindo meu cheiro. — levanto as mãos em sinal de rendição.

— Nem brinco com uma coisa dessa, seu cheiro é viciante e quero ter ele sempre — dou um cheiro em seu pescoço —vamos subir? — ela assente.

Pego ela e coloco nos meus ombros fazendo a mesma ficar de pernas pro alto, chego no meu quarto jogando ela na cama, desligando as luzes e deitando.

— Se me derrubasse lobo, te quebraria na porrada — se acomoda com a cabeça em meu peito.

Ficamos em um silêncio absurdo, e então decidi contar meu maior segredo a ela.

— Eu me chamo bailey. Bailey may. — ela levanta sentando na cama rapidamente.

— QUE? — grita.

— Meu nome é bailey may cabello thomas —  digo simples — só quem me chama assim é o pessoal aqui de casa, mas como até então você não sabia, elas me chamavam pelo vulgo.

— Agora tudo faz sentido, sabina e tia nina viviam falando "ba..lobo" — faz entre aspas com os dedos — mas corrigiam logo depois e eu sempre ficava me questionando o porquê.

— Gosto do meu nome, mas não gosto de ser exposto na favela, tanto que tem gente que mora aqui e nem sabe quem é o dono ou nunca viram, não sou de ficar andando na rua e falando com todo mundo, quase ninguém sabe algo da minha vida e a única coisa é que meu vulgo é lobo — digo e a morena me olha como se eu fosse o homem mais lindo do mundo e de novo eu sinto coisas estranhas na minha barriga.

— Ótimo, vou te chamar de may. — diz e dá uma risadinha.

— Sabe que fica com voz de safada falando esse nome né?

Ela tampa o rosto com o travesseiro e dá uma gargalhada.

— Mas eu gosto dele, então eu vou continuar chamando — tira o travesseiro e deita do meu lado.

— Então não brigue comigo, se quando falar isso eu vier e fazer isso aqui — dou um selinho na mesma que cora na mesma hora.

— May, may.. may.. may — cantarola e eu dou mais um selinho nela rindo logo depois — mas eu falei seu nome quatro vezes, não uma — diz e cruza os braços e eu começo a encher a mesma de selinhos na boca e no rosto todo.

— Pode falar que minha boca é gostosa morena — faço cara de convencido pra ela, cruzando os braços e lançando uma piscadinha.

— Igual ao dono — ri pelo nariz e deita de novo no meu peito — não estou com sono, quero ficar conversando.

— Sobre o que quer saber, pequena? — beijo o topo de sua cabeça.

— Fica confortável em me contar da sua mãe? — me olha atenta e coloca sua mão embaixo de seu queixo apoiada em minha barriga virando pra mim.

— Sim, minha mãe me teve muito nova com quatorze anos, logo depois sabina com quinze e any a última com dezessete, mas não porque quis, meu pai abusava dela, e nós três somos de abuso, mas minha mãe nunca deixou faltar nada pra gente, e nos amava como ninguém amou, meu pai me batia de cinto, puxava os cabelos de sabina, e falava que any não era filha dele, porque eu e saby somos da cor dele e ela puxou a minha avó, uma vez, minha mãe pegou nos três e nós fugimos pra casa da minha avó, quando chegamos tia nina estava lá com ela, ela deixou any e saby lá, e eu e ela fomos, disse que ia em casa buscar as coisas enquanto ele não estava, chegamos e ela estava pegando coisas na sala, e eu no quarto, quando cheguei lá embaixo chamando por ela, sérgio estava em cima dela com a faca em seu peito, minha mãe tomou quatorze facadas pelo estômago e peito, e logo depois disse : se você não sair daqui agora, eu vou te matar com quatorze facadas também moleque.

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Vendida ao Lobo || Shivley/Maliwal Where stories live. Discover now