52. Uma conexão que a morte não pode quebrar.

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LEIA O AVISO FINAL!!!!!!

— Ai meninas e agora, tô em dúvida do que usar — digo, roendo as unhas

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— Ai meninas e agora, tô em dúvida do que usar — digo, roendo as unhas.

Estou muito ansiosa, hoje é o dia do meu chá revelação, na verdade meu e de any.

Não tem sido nada fácil ficar sem bailey nesses últimos cinco meses, sinto falta dele todos os dias! Não tem um dia que eu acorde e não pense nele, sempre fico imaginando como seria se ele estivesse aqui! Ficaria todo bobo de descobrir que ia ser pai. Me encheria de carinhos, e ficaria ansioso pra chegada do bebê.

Minha gravidez por ser de risco requer muito mais cuidado, eu não posso fazer esforço, correr, ou carregar peso e não posso ficar andando por muito tempo, mas, já disse a minha médica que não vou parar de trabalhar!

Minha família tem me ajudado, e mesmo eles insistindo muito, eu disse que só vou parar de trabalhar no dia que meu neném nascer. É o lugar onde posso me distrair, e não pensar em coisas ruins, não que eu pense em tirar meu filho, não, nunca vou fazer isso, nunca nem passou pela minha cabeça essa ideia. Mas, em casa, é como se a saudade só aumentasse, falta ele lá, na minha cama pra dormir comigo, no chuveiro pra lavar meu cabelo, no shopping pra segurar minha bolsa, e até na balada, pra me pegar no colo na hora de vir embora.

Bailey sempre será o homem da minha vida, não da pra evitar e negar que tudo o que eu mais queria era formar uma família, não foi possível, estou criando sozinha, mas ele estará sempre em meu coração, o meu lobo.

Sempre deixarei claro pro meu neném quem é seu pai, e como ele me travava feito princesa.

— Shiv você teve a semana toda pra escolher entre esses dois vestidos, e eles são literalmente iguais! A única coisa que muda é que um tem uma fenda na perna e o outro não.

Acabo optando por usar o sem fenda, terminei minha maquiagem e desci com any, pra esperar os meninos.

— Vocês estão demorando demais, até porque que eu saiba é vocês que tem que esperarem por mim, não eu esperar por vocês — digo, rindo e eles concordam.

— Você está certa, patroinha! Vamos logo.

Desde que bailey se foi, eu assumi a favela, ja que as meninas não tiveram coragem, ninguém sabe, pra eles o dono é josh, não queria ficar conhecida como dona de morro.

Chegamos no local do chá, e eu podia sentir meu neném pulando lá dentro, um misto de sensações me invade; felicidade, medo, realização, solidão, gratidão, tristeza.

Alguns amigos de bailey vieram pro chá, alguns eu mal conhecia, mas diz noah que ele ia querer que estivesse lá, então apenas aceitei.

Desde que descobri minha gravidez, e soube que ela era uma gravidez de risco, tia nina ora frequentemente, e hoje não foi diferente, minutos antes de sabermos o sexo, ela estava ajoelhada na cadeira orando.

Chegou a hora da revelação, josh desmanchou toda sua braveza enquanto ouviu o discurso de any.

Logo fumaças azuis se espalharam pelo local, me dando a certeza de que eu não estava errada quando sentia que era o meu filho, meu menino, meu thomas.

Chorei de emoção, eu nunca mais sentiria medo, meu filho estaria comigo.

Meu filho cresceria com Victor Hugo, meu sobrinho, filho de any.

Minha família logo veio me abraçar, tia nina chorava agradecendo a Deus, noah e josh choravam discretamente, já any e sabina pareciam duas desesperadas pulando junto comigo.

Eu estava feliz, me sentia feliz, e só faltava uma coisa pra estar completa. Ele.

Faltava o meu amor. Faltava o pai do nosso filho, que agora levará seu sobrenome em homenagem.

Thomas.

Thomas Paliwal May.

[...]

— Estou realizada! — suspiro, enquanto me jogo no sofá e faço um carinho de leve em minha barriga.

— Só de imaginar dois meninos correndo por essa casa aqui toda, já estou cansada. — Any ri fraco.

— Eu vou subir gente, estou muito cansada! Boa noite família, amo vocês!

Entrei em meu quarto, liguei o ar e fui tomar um banho relaxante, precisava.

Deixei um boa noite na mensagem de bailey, como todos os dias, de manhã e de noite, mesmo sabendo que ele nunca irá responder.

Deitei em minha cama e conversei um pouco com meu filho, que respondia com chutes.

E mesmo depois de parar de falar, e fechar os olhos tentando dormir ele continuava chutando, inquieto.

Mas um ciclo se inicia em minha vida, meu filho está chegando pra me fazer mais feliz ainda.

Enquanto seguro meu ventre e sinto a vida que cresce dentro de mim, sei que o amor dele nunca morrerá, pois ele continua a viver através do nosso filho, e seu espírito sempre nos guiará.

Na escuridão da perda, encontro força na luz que carrego, um amor que transcende a morte e me lembra que, mesmo na partida, ele permanece eternamente presente em nosso coração e na vida que agora floresce.

Em cada batida do coração do nosso filho, sinto a presença dele, um amor que nunca se apagará, uma conexão que a morte não pode quebrar.

Entre as lágrimas que derramo por sua partida, carrego o vínculo eterno do nosso amor. Enquanto o fruto do nosso amor cresce dentro de mim, sinto que há algo além da escuridão, algo que o tempo revelará, algo que ainda não compreendo completamente.

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Último capítulo da primeira temporada que fala? Segunda temporada das fics estão confimadissimas, e é claro que enquanto escrevo elas não vou deixar vocês sem nada né? Breve breve chego com notícias. 🥳

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 12 ⏰

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Vendida ao Lobo || Shivley/Maliwal Onde as histórias ganham vida. Descobre agora