Alright | Neymar Jr e Karoline Lima

Kiss me

Neymar

— Boa noite, princesas. — Digo ao abrir a porta do apartamento não tão conhecido por mim. Ceci entra correndo, mesmo que se segurando nas coisas. — Matou alguém por sair de casa hoje?

— Obrigada. — Ela sorri, já do lado de dentro, me encarando. — A gente se divertiu tanto, obrigada, mesmo.

Apenas sorrio de volta. Ela não diz mais nada. Eu também não. Era como se eu estivesse me apaixonando.

Karol é tão pequenininha e tão delicadinha, eu tinha medo de machucá-la.
Não sei como nem quando tomei uma iniciativa. Mas minhas mãos tremiam um pouquinho e a sensação gostosa no meu peito se juntava com a queimação na mesma região. Apenas me aproximei ainda mais, ela não
quebrou o contato visual e muito menos se assustou. Apenas deixou que eu colocasse minha destra em sua nuca e juntasse nossos lábios.

Foi apenas um selinho. Aproveitei o que consegui do sentimento que esperei tanto tempo pra experimentar, eu já sentia saudades do seu toque quando me afastei. Acariciei sua bochecha antes de beijar sua cabeça e murmurar um "boa noite". Fechei a porta e atravessei o corredor, sem nem saber o que acontecia no meu
peito.

- - -

— A gente se beijou. — Comunico assim que entro no quarto onde meus pais estão, apenas minha mãe estava ali, meu pai estava na sala.

— Eu sei. — Ela diz, sem nem tirar os olhos do livro que lia.

Encaro a mais velha como se não acreditasse. Como ela sabia?

— Você veio sorrindo o caminho inteiro. Nem ligou quando a sua irmã implicou contigo. — Dá de ombros — Está na sua testa, meu amor. Você está caidinho.

— Te achei! — Rafaella grita assim que fecha a porta atrás de si, se sentando ao meu lado  — Como foi?

Estava tão na cara assim?

— Ela... Uh, eu não sei. Não sei. — Resmungo, soltando o ar em meus pulmões, encarando minhas mãos. — Vocês acham que...

— Que você tá muito apaixonado? É, você está.

Ficamos conversando ali por um bom tempo. Eu com a cabeça no colo da minha irmã, dona Nadine encostada na cabeceira. Eu só conseguia pensar em Karol e o quanto eu queria estar com ela. Sobre não ter ficado pra ver o
que ela sentiu depois que acabamos. Eu queria passar a vida abraçado em Karoline  e o maior passo que consegui dar foi um selinho.

Meu coração estava todinho com ela e com Cecília, era nítido e eu não fazia questão de esconder.