08- sequestro

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Ele me jogou no chão de joelhos e segurou meus cabelos com agressividade. Pude sentir o cano da arma fria na minha pele, me fazendo arrepiar de medo. Ele inspirou bem fundo em meus cabelos e disse:

- Você é tão cheirosa, meu anjo e também está deliciosa com essa camisola de renda. - ele disse no meu ouvido.

- Por favor, não nos mate, eu imploro.

- Calada, princesa.

- O que vocês querem? Temos dinheiro, está numa gaveta lá em cima, podem levar o que quiserem, mas nos deixem em paz por favor. - minha mãe disse aflita.

- Cala a boca, megera. Não queremos o seu dinheiro, queremos outra coisa. Uma coisa que vocês tem que vale mais do que qualquer ouro, dinheiro ou diamante, uma coisa que nos pertence.

- Mamãe...

- Gina, calma minha filha, vamos rezar. Deus irá nos proteger.

- Não, senhora Pellegrine, Deus não está aqui para protegê-los.

- Deus sempre estará conosco.

- Será? Então vamos ver. - um deles atirou no ombro do meu pai, sujando o sofá com os espirros do sangue. Eu e minha mãe gritamos enquanto ela tentava parar o sangramento.

- Oh não, papai! Por favor, parem! Façam o que quiser comigo, mas deixem eles em paz.

- Calma princesa, aprecie o show. - ele sussurrou em meu ouvido.

- Agora, Sr. Pellegrine, tem duas opções: implorar pelo perdão da sua filha e se desculpar por todos os anos de negligência ou o senhor vai morrer bem lentamente. Então, o que vai escolher?

- Gina, você sempre será a nossa garotinha, eu só queria te proteger desse mundo cruel cheio de perversões, eu te amo minha filha.

- Acabou o show. - um deles disse antes de novamente atirar no meu pai e dessa vez tinha sido na cabeça. Meu pai morreu na minha frente. Minha mãe estava chorando junto comigo, enquanto eles seguravam meus braços e me forçaram á ver tudo.

Dois deles seguraram minha mãe e a ergueram de pé. Ela se debateu, mas eles disseram:

- Se você tentar alguma coisa, você vai ver o que vamos fazer com a sua filha.

- Por favor, deixem ela em paz. Não a machuquem!

- Eu vou matar você, mas antes você vai ver o seu maior medo: violarem a sua garotinha.
Olha só pra isso.

Ele gesticulou com a mão e um deles segurou meu pescoço enquanto o beijava e o outro apertou meus seios. Eu estava chorando muito, eles iriam me violar na frente da minha mãe e depois iriam matá-la. Aquilo partiu meu coração.

- Não, Gina! Deixem a minha menina!

- Mamãe, me perdoa. Eu não quero.

- Reze, querida. Reze e implore pra ser salva.

- Mamãe... - eu disse com a voz abafada. As mãos de um deles percorreram meu corpo até o meio das minhas pernas e tirou minha calcinha num só puxão. Eu gritei e tentei chutá-los, mas eles me seguraram novamente e apertaram minhas bochechas me forçando á olhar o desespero da minha mãe.

- Me perdoe, filha. Eu te amo.

- Mamãe...

- Acabou o show, Sra. Pellegrine. Adeus!

Bum!
Outro tiro foi disparado.
O corpo da minha mãe caiu no chão com um buraco de bala na cabeça e uma poça de sangue. Eu gritei e chorei tão alto que minha garganta estava arranhada, aquilo estava doendo tanto, meus pais...

- Não! Mãe! Pai! Não! Seus imorais, desgraçados! Nãoooo!

- Agora princesa, você é só nossa e ninguém vai nos impedir de te ter. - um pano com cheiro de álcool foi colocado no meu nariz e eu logo senti meu corpo fraco, então adormeci.

𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑺𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂, 𝑺𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂Where stories live. Discover now