Facínora [5/7]

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"Mate seus sentimentos ou eles matarão você" - SAW

Capítulo 5

Após uma semana, resolvi ir a igreja e passando a acompanhar as missas, lá estava ele, sempre pomposo com um olhar internamente sádico e escroto. Eu via a agonia dos coroinhas próximos a ele.

Em um domingo, no final do dia eu resolvi ir de encontro a ele. Fui com um chapéu e óculos escuros, ele estava de costas olhando a imagem de Cristo, que o olhava de volta com um olhar de lamento.

Me aproximei e citei:

A mim pertence a vingança e a retribuição. No devido tempo os pés deles escorregarão; o dia da sua desgraça está chegando e o seu próprio destino se apressa sobre eles. - Deuteronômio 32:35

Ele se virou e continuei:

-É realmente forte essa imagem, não acha? Ela passa uma sensação de clamor, dor e arrependimento.

Seu olhar ficou opaco.
- Conheço você de algum lugar?

- Pensei que sua mente estaria mais lúcida Sr.Hoffman , logo logo o senhor irá relembrar, tenha um ótimo dia.

Me retirei com um leve sorriso no rosto.

Olhando para trás ele permaneceu estático tentando entender o momento.

Lá fora eu o aguardei calmamente, lembrando de uma frase de Joseph Stalin:

"Nada melhor do que descobrir um inimigo, preparar a vingança e depois dormir tranquilo"

Eram 21:00 quando ele finalmente saiu da igreja e foi em direção ao seu carro, naquela noite o caminho estava mais deserto, e as luzes estavam fracas e outras apagadas, ao caminhar até carro olhava para todos os lados como sentisse um pressentimento estranho, destrancou a porta do carro,entrou acolchoando seu obeso corpo no banco, pôs a chave no cilindro de ignição e estacou ao sentir a ponta de um ferro frio em sua nuca, ao tentar se virar ouviu o click do gatilho da arma.

- Não ouse olhar para trás ou fazer qualquer gracinha, não terei um pingo de remorso ao estourar seus miolos.

- O que você quer? Leve o carro, pegue meu dinheiro! Como ousa tratar mau um padre, um mensageiro de Deus!?

Foi sua última frase antes de receber uma forte coronhada na cabeca e sentir o líquido vermelho espesso escorrer pela sua nuca, antes de desacordar.

Os dias nas ruas me deram experiência e facilidade na hora de entrar em um carro sem ter problemas. Assumi o volante e joguei seu obeso corpo para o lado, dirigi até a minha casa, entrei na garagem. Ele estava sob meu domínio e finalmente eu finalizaria tudo.

Com uma corda amarrei suas mãos e pés, pus uma fita em sua boca para evitar qualquer problema, olhando-o jogado ao chão ele parecia um porco.

Ao acordar ele se encontrou nu, em uma sala escura, sentado em uma cadeira de madeira. Apenas um leve foco de uma lâmpada estava sobre sua cabeça, ele se esperneava, debatia, tentava gritar mas nada adiantava, era uma sala acolchoada, era meu estúdio, onde o barulhos eram abafados.

Após observalo por horas no escuro, apareci.

- Olá Sr.Hoffman, o senhor não sabe o quanto esperei por esse dia, quase todas as noites antes de dormir , sua imagem surgia em minha cabeça, ao deitar o via como um vulto em minha cama.

Ele parou e passou a tremer, aproximei-me de seu rosto e sussurrei em seu ouvido:

Sabe qual é o lado ruim de te matar? É que eu só posso fazer isso uma vez...

No rádio que ali estava ligado começou na tocar uma música que era o reflexo de minha vida, quem eu era. Aumentei o volume, e ao som de Sympathy For The Devil eu terminaria parte do meu ódio .

Fui aos fundos e trouxe uma bandeja com minhas ferramentas de trabalho , haviam agulhas, uma barra de ferro, facas, um alicate e uma marreta.

Puxei uma cadeira a sua frente e sentei, olhando fixamente podia ver seu desespero.

Queria vê-lo sofrer como eu sofri por anos, porém meu sofrimento era mental, psicológico. Meu corpo absorvia tudo de ruim que o ambiente fluía.

Primeiramente lhe quero de olhos abertos, para assistir tudo comigo, e calmamente cortei-lhe as pálpebras, deixando seus olhos expostos, vidrados a tudo o que ocorria, tirei a fita de sua boca e separando calmamente minhas agulhas, passei a encrava-las debaixo de suas unhas, uma a uma 10 agulhas foram encravadas minuciosamente ate o final. Era prazeroso ouvir seus gritos de agonia, peguei meu bisturi e me aproximei de seu membro que tanto abusou de pessoas inocentes e dilacerei-o como se estivesse fazendo uma cirurgia de mudança de sexo, porém sem anestesia. Ao me levantar ele me deu uma cabeçada e depois cuspindo em mim, começou a me amaldiçoar, apenas sorri e lhe soquei quebrando-lhe o nariz e sua boca até que parasse de falar, mas ele não parou de balbuciar maldiçoes, fui até a mesa e peguei o alicate, puxando seus cabelos para trás arranquei seus sisos um a um por primeiro, e depois os outros, ele se debatia sem parar, começou a chorar, implorando pela vida...

- O senhor parou quando implorei e chorei para que parasse!? Você não sabe o que é sofrer ainda.

Empurrei a cadeira com ele caindo de frente com a face para o chão, ficando de bruços com as nádegas para cima, eu havia feito um fundo oco no banco.

Isso é por mim, e por todos os outros que você abusou por anos, sinta seu próprio veneno.

Posicionei a barra de ferro dentro do seus ânus e marretei com todo meu ódio, o empalando vivo, perfurando seus órgãos internos. Ele começou a se debater e agonizar.

-Sr. Hoffman, o senhor ainda tem pelo menos algumas horas de vida, e eu de diversão.

"Que esta noite seja inesquecível."

Shadow  - Tríade SombriaWhere stories live. Discover now