Epílogo

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- LORDE VOLDEMORT POV. -

Morto...a sensação de morte interior me consume por inteiro.

Hoje eu havia saído cedo para enfim enfrentar Harry Potter, maldito, ele havia acabado com cinco das minhas Hocrux's, eu estava debilitado e me esforçava para não deixar visível para minha baby, ah como eu a amo, ela é minha vida toda.

E com Safira vindo ao mundo, eu queria que tudo isso terminasse o mais rápido possível, não queria mais adiar o inevitável...Potter precisava morrer para as minhas mulheres poderem viver em paz no mundo bruxo.

Eu estava duelando com Potter, sentia que perderia, eu tinha a convicção que perderia por conta da minha debilidade, mas, então meu amor apareceu atrás de Potter e deu um jeito de vencermos essa guerra.

Ao olhar para ela, eu só conseguia sorrir, a minha linda mulher, Merlin, eu tenho que casar com essa mulher o mais rápido possível, ela é tudo.

Eu divagava ao admirar minha mulher, contudo, por minha culpa o maldito do Longbottom a surpreende e para o meu desespero total, assisto a morte lenta da minha mulher.

Minha culpa, era isso que vinha em mente ao ver seu corpo delicado e lindo cair no chão.

Corro até a minha dama, caindo ao seu lado a segurando em meus braços, nesse momento não me importava eu ser o homem mais temido do mundo, não, minha vida...a minha baby estava morrendo e eu nada poderia fazer.

Vejo seus olhos se fecharem e meu mundo desaba. Choro ruidosamente não me importando com nada.

- NÃO, NÃO, NÃO - balançava o corpo de Ravena pedindo a qualquer divindade existente que a trouxesse de volta para mim e nossa filha - AMOR, POR FAVOR AMOR, EU TE AMO, NÃO ME DEIXE, NÃO ME DEIXE, EU TE AMO - eu gritava desesperado, era como se uma lança arrancasse meu coração e só sobrasse a dor no lugar - EU TE AMO, EU TE AMO - eu balança o meu corpo junto ao de Ravena, completamente insano, eu perdi minha razão.

- Milorde...ela...está morta, a solte... - alguém se atreve a dizer e no mesmo instante avado quem tinha ousado a interromper.

- Eu nunca mais vou ter meu coração, Ravena, eu perdi minha vida - eu chorava ao sentir seu cheirinho, chorava inconsolável.

Nada valia a pena, nenhum esforço, tudo parecia desnecessário agora...eu fui um tolo em não ter abandonado tudo isso, eu a matei com as minhas decisões...eu matei a minha Ravena.

Acaricio mais uma vez seu belo rosto agora morto e sem vida, mas, que antes sorria para mim com os olhos vermelhos...eu nunca mais verei os lindos olhos vermelhos da minha Ravena.

- Me desculpe, me perdoe, por favor me perdoe amor - eu beijava o rosto da minha mulher, me levanto com o corpo de Ravena no colo e ao chegar perto de Malfoy falo totalmente irracional:

- Matem a todos acima de quinze anos.

Aparato com Ravena e a levo para um campo de flores onde passeamos uma vez e ela havia se apaixonado...eu havia comprado para ela, essa seria a minha surpresa para ela.
Abro um buraco em meio ao campo e a deposito lá delicadamente, enchendo de flores e a cubro novamente.

Fico um tempo parado ao lado da cova da minha amada sentindo as lágrimas caírem silenciosamente pelos meus olhos.

- Eu te amarei até o meu último segundo de vida, Ravena Louise Sinclair - falo me levantando para sair dalí.

Aparato para a minha casa e subo direto para o quarto de Saph, encontrando Narcissa sentada ao lado do berço e olhando para a mesma não a deixo falar nada e a mando sair.

Vou até minha bebê e tento a pegar no colo com cuidado a embalando com cuidado, ela é tão parecida comigo, tenho certeza que Ravena me xingou por isso, solto um riso fraco ao pensar nisso.

- O papai estará aqui para você, Safira, será nós dois, eu nunca vou permitir que ninguém ocupe o lugar de sua mãe, eu amei muito a sua mã e agora amarei você na mesma intensidade, cuidarei de você e te educarei para ser a melhor Lady que o mundo já viu...o papai ama você, Saph - falo ao acariciar o rostinho da bebê, a colocando de novo no bercinho.

Quando estava me virando para a deixar dormir, vejo Safira soltar um leve chorinho meigo e para a minha surpresa ela abre os olhos.

Caio de joelhos no chão ao lado do bercinho, os olhos...os olhos eram iguais.

Me permito chorar novamente, mas, dessa vez em agradecimento aos deuses, afinal, escarlate eram os teus olhos e agora...agora eu os verei eternamente em nossa filha.

"Quando você se foi, eu perdi uma parte de mim
Ainda é tão difícil
Volte baby, por favor, porque
Nós pertencemos um ao outro
Em quem eu poderei me encostar
quando os tempos se tornarem difíceis
Quem vai conversar comigo ao telefone
Até o Sol aparecer?
Quem vai tomar seu lugar?
Não há ninguém capaz
Oh baby baby
Nós pertencemos um ao outro"

(We Belong Togheter - Mariah Carey)

Escarlate São Teus Olhos - Tom RiddleWhere stories live. Discover now