Capítulo 07

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— Somando todos os pontos, deu 172, então, eu ganhei. — Digo circulando os números, estávamos jogando bozó, é um jogo com dados, muito divertido e Rafael se recusa a perder. — Tire as meias. — Mando, neste jogo, decidimos que quem perdesse a partida, teria que tirar as roupas, aquele que ficasse com mais roupas ao final de 9 rodadas ganharia um prêmio, esta é a última rodada, e ele está usando apenas meias e uma cueca.

— Acho que estás a roubar, diaba. — Me acusa, inconformado com a derrota, dou risada e bebo um pouco mais do vinho tinto na taça, as chamas estalam a madeira na lareira, o clima chuvoso está gostoso e estou adorando nosso fim de semana, logo após nos encontramos no sábado de manhã, Rafael avisou que havia alugado uma cabana perto de Arruda dos Vinhos, e que poderíamos passar a noite lá. Realmente o lugar é lindo, a cabana fica á beira de um lago e nós pescamos nosso jantar, que ele insistiu em preparar. Enquanto o peixe assa, estamos jogando e bebendo.

— Acontece, que tenho mais sorte que você, meu bem. — Me levanto e de lingerie preta e botas, caminho até o fogão para olhar o arroz, cardápio de hoje; arroz, peixe assado, salada portuguesa e de sobremesa, eu com cobertura de brigadeiro de panela, Rafael disse que vai me devorar mais tarde, e estou ansiosa por isso.

— Vamos tomar um banho antes do jantar? Posso preparar a banheira com espuma e dar-lhe um banho. — Insinua o português me agarrando por trás e pressionando sua ereção na minha bunda.

— O golpe está aí, cai quem quer. — Comento me virando de frente pra ele.

— E adoras apaixonar-te pelos meus movimentos. — Rebate todo convencido, beijando meu pescoço.

— Amo. — Confesso, me entregando ao clima gostoso, Rafael desliga o forno e me pega no colo me levando para o banheiro. Ele coloca tudo na banheira e liga a água quente para completar de encher, enquanto ele tira minhas últimas peças de roupa, primeiro me liberta do sutiã e me provoca sugando cada um dos seios, depois se ajoelha e tira as botas, beijando cada um dos meus pés, por fim, tira a calcinha e cheira antes de jogá-la no cesto de roupas, penso que ele vai se levantar, mas Rafael repete a proeza de pôr1 meu pé em sua perna para me abrir toda enquanto me chupa com vontade, arrancando de mim gemidos e murmúrios de prazer, me seguro na pia para não cair quando me derreto em sua boca, satisfeito, o safado bebe tudo e limpa os lábios me dando um sorriso sacana. Rafael se levanta e me vira para o espelho, eu estava com cara de safada, mas quando ele me penetrou lentamente, foi que percebi, que nossos corpos se reconhecem e se desejam a ponto de loucura.

Ele segurou meu pescoço com força enquanto eu rebolava indo de encontro com seu quadril a fim de ser preenchida mais profundamente.

— Ficas tão bonita quando estás a ser fodida por mim. — Sussurra em meu ouvido, nos olhando no espelho, ele se afasta um pouco e acelera o ritmo num nível anormal, então gozamos juntos. Minhas pernas falham e ele me leva para a banheira, fico encostada em seu peito, enquanto, atrás de mim, Rafael me lava delicadamente.

***

— Este peixe está divino, você sabe mesmo cozinhar, afinal. — Brinco, ele me encara, estava tão bonito, mesmo usando uma combinação simples de suéter de gola alta e calças de moletom.

— Vivo sozinho, acha que em Lisboa vivo em restaurante e fast food? — Argumenta tirando alguns fios do rosto.

— É bem a sua cara.

— A minha mãe ensinou-me a cozinhar quando era criança. Claro que por causa do meu trabalho, nem sempre cozinho, mas quando recebo visitas e nos fins-de-semana, acabo por ir ao fogão. — Explica enquanto se serve com mais salada.

Um encontro em Portugal (REPOSTADA)Where stories live. Discover now