Capítulo 08

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— Trouxe um presente pra ti. — Rafael beija meu ombro, saio da janela e o encaro, ele estava tão sensual usando apenas aquela calça de moletom, os cabelos longos estavam um pouco acima dos ombros, e a pele estava levemente vermelha, nos lugares onde apertei e mordi, dura tempo nosso sexo selvagem.

— Presente? — Estava completamente nua por debaixo do cobertor em que estava enrolada. Hoje é domingo outra vez, já estava em Salvaterra de Magos há mais dez dias. Rafael estava sendo mais presente, vindo me ver na sexta à noite e ficando comigo até domingo. Nesse tempo, ele tem passeado comigo pela cidade, me mostrando tudo o que pode. Eu acho que ele está tentando me convencer a morar aqui, pois chegou até a me mostrar casas que estão à venda.

— Sim, mas antes…. — Ele me empurra para a cama e me beija. Solto um gemido, ele morde meu lábio inferior e o puxa. — Não sabes o quanto senti falta do teu corpo. — Sussurra antes de chupar minha orelha. Sinto cócegas.

— Você me viu há menos de duas horas, Rafael. — Pego os cabelos dele e levanto sua cabeça para me olhar nos olhos.

— Acontece que tens um corpo viciante, minha diabinha. — Retirando meus dedos de seus cabelos, ele beija a palma da minha mão demoradamente, em um gesto carinhoso.

— Ah, então só está comigo pelo meu corpo? Me sinto usada e abusada. — Comento. Ele sorri enquanto beija meu pescoço.

— Hum…. És deliciosa, Srta. Gomes. — Comenta, descendo para os meus seios. Ofego de prazer e agarro seus cabelos.

— Eu não sou um doce, Rafael. — Reclamo enquanto deliro sob sua boca.

— És sim. — Afirma. — És meu doce, só meu. — Declara, possessivo. Sorrio. — E se deixares outra pessoa provar-te. — Ele me olha intensamente e me penetra com força. Ofego com a invasão de surpresa. —  Terei que puni-la. — Declara. Choramingo confirmando com a cabeça, ele sorri e começa a se mover em mim, forte e intenso, uma, duas, três…. Duro e certeiro. Dez, onze, doze... Selvagem e bruto, vinte e sete, vinte e oito, vinte e nove... Estremeço e aqueço... Trinta e oito, trinta e nove, quarenta... Choramingo, o arranho e me contorço... Cinquenta... Grito quando o orgasmo chega violento e poderoso. Ele me beija com tanta vivacidade que me sinto arrebatada, mais duas estocadas e ele me preenche com sua semente. Fecho os olhos para ver.

— Agora eu vi galáxias. — Sussurro quando ele se deita sobre mim, suado e ofegante. Minhas pernas não existem, sou uma gelatina de tão mole, uma gelatina com malária. Estava tremendo, rio de mim mesma.

— Eu vi universos. — Retruca, me puxando para seu peito e me fazendo cafuné enquanto levanto a cabeça.

— Por que você sempre quer ter a última palavra?

— Porque gostas.

— Convencido. — Me levanto da cama e vou tomar um banho. A água quente caía sobre minha pele sensível, minhas pernas ainda não funcionam direito. Sinto os braços dele me enlaçando pela cintura.

— Eu tenho que ir.

— Me sinto a amante. — Reclamo.

— O quê? Não digas merdas.

— Mas é assim que eu me sinto. — Me viro de frente para ele. — Você fica a semana toda na capital e nos fins de semana vem transar comigo. Confessa, eu sou sua amante. — Saio do banheiro me secando, com ele andando atrás de mim.

— Não és minha amante. — Ele acaricia meu rosto. Sento na cama e passo óleo de amêndoas no corpo, ele se veste rapidamente. — Não quero, mas tenho que ir. Vejo-te na sexta, tenho compromisso na quinta feira. — Explica. Claro que tem.

Um encontro em Portugal (REPOSTADA)Where stories live. Discover now