Capítulo 04

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A manhã em Salvaterra de Magos começa fria, úmida e nublada, Rafael acordou cedo e foi até a padaria comprar nosso café da manhã. Apesar de termos ficado acordados até bem tarde, ele estava bem disposto e contente. Quem é que está radiante as 06:30 da manhã? Assim que ele saiu, me obriguei a ir para o banho, tomei uma ducha quente e lavei os cabelos que já estavam há três dias sem água. Depois usei o secador e os deixei levemente úmidos para poder aplicar o ativador de cachos.

Então nua mesmo, me joguei na cama e voltei a dormir, quando ele chegou com as sacolas, sorriu e me chamou de urso em hibernação.

— Uma pessoa que passa a noite acordada e ainda está bem disposto ás 06 da manhã, deve ser alienígena. — Rebato me enrolando na coberta, ele me olha e se livra da roupa, antes de subir na cama.

— Lá fora está frio, bem, podes aquecer-me, ursinho de peluche. — Insinua ele acariciando minha bochecha, apesar do apelido carinhoso, seu semblante é de um homem excitado.

— E o que eu ganho com isso?

— Eu.

— Convencido. — Abro a coberta e me revelo nua, Rafael me come com os olhos antes de me agarrar, ele me beija com volúpia, e suga meus lábios com paixão. Aperto seu pau e o sinto pulsar, então me curvo e o abocanhou com vontade, minha boca enche de água por causa do tesão, Rafael joga a cabeça pra trás e fecha os olhos por um instante. Assim que o sinto pulsar na minha língua, sei que está prestes a gozar, estão acelero o ritmo e logo sinto os primeiros jatos inundarem minha boca com uma substância quente, salgada e viscosa, e, como uma boa menina, trato de não desperdiçar uma gota sequer.

Ao terminar o trabalho, encaro Rafael que me olha com certas admiração, mas admirada estou eu com seu pau ainda ereto, sorrio e o deito na cama, pronta para cavalgá-lo, mas ele volta a ficar de joelhos na cama.

— Quero que fiques de quatro e empine este rabo quente para mim. — Manda, obedeço prontamente, pois essa é minha posição favorita. Sem preliminares, Rafael entra de uma vez e começa me foder com força, segurando meu quadril, tê-lo tão fundo dentro de mim me dá um prazer indescritível, o barulho dos nossos corpos se chocando me deixa ainda mais excitada e entregue ao momento, incapaz de controlar meus gemidos. Após alguns minutos, Rafael me dá um tapa na bunda e me penetra mais duas vezes antes de me preencher com sua semente. — És a melhor coisa para comer de manhã. — Diz ofegante, então beija minhas costas e se retira de mim.

— Só de manhã? — Pergunto manhosa.

— A qualquer hora do dia, és deliciosa. — Me elogia. — Vamos lá, vou limpá-la e depois alimentá-la. — Diz, descendo da cama, me levanto e o acompanho até o banheiro, tomamos um banho rápido e depois de nos vestir nos sentamos entre as cobertas para tomar café da manhã, ou pequeno almoço, como Rafael diz, havia de tudo um pouco; café, leite, suco de laranja, croquetes, rissóis, empadas, pães com chouriço, merendas mistas e...

— Comprou coxinhas? — Sorrio, eu amo coxinhas.

— Sim, eu sei o quanto amas, comprei frango com catupiry, o teu sabor favorito.

— Assim eu me apaixono. — Brinco, e começo a devorar os salgados. Enquanto saciávamos nossos estômagos, conversamos sobre coisas banais e demos boas risadas.

***

A tarde estava bonita, então depois de transar mais uma vez após o café da manhã, resolvemos sair pra passear, apesar de o vento deixar meu cabelo um caos, Rafael tirou alguns fios do meu rosto e sorriu.

— Vai rindo, sua sorte é que está de touca. — Digo e roubo a toca dele e me afasto, fazendo o vento bagunçar seus fios loiros. Meu amigo/amante tenta correr atrás de mim para pegar o acessório, mas por ser menor, me esquivo fácil e isso resulta em uma brincadeira de pega pega.

Um encontro em Portugal (REPOSTADA)Där berättelser lever. Upptäck nu