Capítulo 13

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Rafael entra no quarto e inunda tudo com o seu cheiro de perfume italiano, com o olhar fixo ao meu, se aproxima devagar, me deixando ansiosa pelo contato eminente e me fazendo mergulhar no azul intenso de suas íris repletas de desejos, promessas e sentimentos.

— Rafael, eu... — Não consigo concluir a frase, pois ele me cala com um beijo intenso, cheio de saudades e sentimentos reprimidos, nossos corpos se encaixam perfeitamente, sinto sua ereção pressionar contra minha barriga e choramingo. — Não faz isso comigo. — Imploro, assim que ele pára o beijo e encosta a testa na minha, sua pele estava febril, apesar do clima fresco.

— Eu te amo.

— Rafael...

— Eu te amo, Daiane, e amo tanto, que meu coração sangra sem você, não me atormenta assim, por favor, eu preciso de você, e estou aqui implorando. Casa-te comigo. — Ele sussurra a última frase, nossos olhares se encontram e naquele azul intenso posso ver a imensidão desse sentimento e a necessidade de que isso seja real. Junto meus últimos resquícios de razão e o afasto devagar indo até a janela.

— Você já é casado e tem um bebê para criar.

— Eu ainda vou ser o pai dele, mesmo que eu não esteja com a Xrysa. É melhor para o Pedro, que seus pais estejam separados e felizes, do que juntos e magoados. — Rafael sempre foi bom em debates, seus argumentos sempre tem muito peso, sorrio.

— Estaria disposto a vir para o Brasil e ficar longe do seu filho?

— Convosco, vou a Marte. — Diz todo sério, mas acabo rindo e ele também, nós éramos como fogo e gasolina, porém meu medo de começar uma relação e sair quebrada sempre falava mais alto. — E então, minha miúda? — Insiste.

— Me dê um tempo para pensar? Casamento é uma decisão muito importante e eu acredito, que algo assim, é pra vida toda, então, quando eu disser sim, não tem volta. — Acaricio seus cabelos olhando-o fixamente, para que ele entenda o peso da responsabilidade que ambos teremos dentro de um relacionamento deste nível. — Não vou aceitar que se apaixone por outra mulher e um ano depois me  peça o divórcio. — Esclareço meu ponto de vista e o arrasto para a cama.

— Quanto tempo precisar, enquanto isso, que tal eu te lembrar o porquê de você vir a Portugal? — Brinca, sorrio e o beijo. Nossos corpos se encaixam com perfeição, como se tivessem sido feitos para isso. Rafael me aperta por todos os lados enquanto me beija, como se quisesse verificar se algo estava fora do lugar e isso me deixava ainda mais excitada.

Mesmo após tantos meses separados, era como se nunca tivéssemos parado de nos amar, nossos corpos se reconheciam através dos toques e beijos,  nos aquecendo e acendendo a paixão adormecida. Por mais breve que seja o momento ao lado dele, se tornará eterno, pelo simples fato de um dia ele ter existido. E não me arrependo de vivê-los. Sabe quando você quer que um momento dure para sempre? Então, é assim quando estou com o Rafael, tudo em mim, implora para que eu fique, e quando estou longe, não existe um dia se quer em que eu não acorde pensando nesse homem. E quer saber? Não há pensamento melhor, se não pensar em nele e em nossos momentos juntos, isso aqui parece tão certo pra mim, que todas as provas do contrário são ignoradas.

Arqueio o corpo buscando mais contato enquanto meu amante português me beija por inteira, minha pele arrepiada, olhos nublados pelo tesão, o coração acelerado e a respiração ofegante, são indícios do quão entregue estou a ele. Rafael beija a parte interna da minha cocha indo em direção a minha virilha e cada beijo que se aproxima, me aquece um pouco mais. O safado alterna entre beijos, chupões e mordidas, me deixando louca, ele ri e me encara afastando a calcinha para o lado. Gostoso do caralho!

Quando sinto sua língua quente em mim, estremeço gemendo, o prazer espalha por todo meu corpo, Rafael me chupa como se fosse uma fruta doce, sua língua me explora por todos os lados, me torturando deliciosamente. Então, de repente, ele sobe em mim e me invade de surpresa me fazendo perder o fôlego, afundo as unhas em sua pele, saboreando as estocadas profundas e lentas, Rafael entrelaça nossos dedos e me beija aumentando o ritmo do quadril.  O beijo só é interrompido, para que ele ataque meu pescoço, chupando e mordendo, me levando a beira do abismo. Rapidamente inverto a posição e passo a cavalgá-lo, fazendo movimentos para cima e para baixo, depois para frente e para trás, como diz minha sexóloga, "quica quica, roça roça", e quando minhas pernas começam doer, diminuo o ritmo rebolando, arranhando  e beijando seu peito, depois volto a me mover com rapidez, fazendo Rafael gozar mim ao mesmo tempo que um orgasmo poderoso me acomete.

Um encontro em Portugal (REPOSTADA)Where stories live. Discover now