CONTO DARK 🔞 🖤
Anya, é resgatada dos abismos da dor pela improvável benevolência de John, um assassino brutal, integrante da Holy Cross, uma organização criminosa que comanda o submundo do crime na Polônia. O destino os separa quando John, em um...
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Sempre que a noite chega e me envolve, eu continuo a lutar contra os demônios que me atormentam, tentando ir contra a sanidade que ainda me resta.
Dentro do carro, observo a escuridão da noite que se estende diante de mim, espelhando o vazio em minha alma. Enquanto as luzes da cidade deslizam pelo retrovisor.
Eu busco uma redenção imaginaria em um mundo onde eu me considero irreparável.
Ou seja, é inútil o martírio, de nada me serve. Não há perdão pra mim.
As lembranças da minha infância estão cada vez mais nebulosas, fragmentos de uma época em que a inocência ainda era presente na minha natureza, antes de tudo ruir na minha cabeça.
Meu passado foi um tormento maldito, meu presente é um inferno, e o meu futuro, esse, se é que eu o obterei, é incerto.
A vida de fato é uma vadia impiedosa.
A máscara da impiedade que eu uso diante de todos é necessária, ela é uma proteção, minha armadura contra um gole que seria certeiro.
O cheiro tão familiar de sangue está impregnado no meu nariz, eu já me acostumei a ele, de uma forma trágica.
Observo as minhas mãos, manchadas pelos pecados que cometi há pouco.
Sou um homem cujo nome não invoca nada de bom, apenas medo. Um homem. cujas ações são uma sinistra coreografia com o lado mais sombrio da humanidade.
__ Nowak, eu preciso dizer. __ Drake Sikora, o filho pau no cu do meu chefe desgraçado, e um verdadeiro descerebrado dos infernos, tem um sorriso sádico nos lábios. __ Eu adoro vê-lo em ação. Sempre me choca, ao mesmo tempo que me anima, a reação que teem a você. Só acho que dava pra ter sido bem mais divertido hoje. __ Ele rir de forma esganiçada, euforica, sendo acompanhado pelos demais homens presentes no carro.
Uma opera de risos vazios, repletos do pior que a humanidade pode oferecer.
No entanto eu fui a atração principal, eu fui aquele que encenou o espetáculo horrendo da noite. Fiz exatamente o que esperam de mim.
A execução dos Piotr. Eu fui rápido, eu só prolongo a dor nas minhas vítimas quando sinto algum desafeto, do contrário sou o mais rápido que a situação e a minha habilidade permitem.
Como ceifador da Holy Cross, ceifei suas vidas. E por que? Porque um homem acreditou que podia fazer o que é certo, ele achou mesmo que conseguiria ir contra o sistema. Ele teve fé no que de fato é certo.
Quanta ingenuidade...
O casal de meia idade e a filha, uma jovem mulher que tinha a possibilidade de uma vida inteira pela frente, eu os enviei para o mundo dos mortos. Dei disparos rápidos nas duas mulheres, provocando a insatisfação imediata do Drake, que com toda certeza, pretendia começar com a participação dos demais uma sessão de estupro contra a jovem.
