11 | Espinhos da Verdade

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Jonh

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Jonh... O nome pronunciado em tom de autoridade pelo padre Tadeusz ecoa em minha mente como um sussurro que atinge uma parte enigmática em mim. Há um vínculo entre o nome e as emoções tumultuadas que me assombram.

O nome dele é Jonh... O mundo ao meu redor parece desfocado.

Saio do quarto, me afastando atordoada pelas palavras rudes e apavorada pela agressividade com a qual ele me puxou e depois me empurrou. Não ouso olhá-lo novamente.

Eu não esperava por isso...

Eu sei, eu não o conheço verdadeiramente ou mesmo superficialmente e portanto eu não deveria ter sido tão ousada e confiante em me aproximar. Ainda assim, isso foi tão inesperado.

" __ Você... Está linda." __ Ele disse naquele tom doloroso e ao mesmo tempo caloroso, ao chegar aqui naquele estado. Seus dedos ensanguentados e olhar profundos em mim. Então, como eu poderia esperar essa atitude?

Eu me equivoquei em achar que tínhamos qualquer vínculo minimamente especial. Eu sou ridiculamente sonhadora, sempre fui, porque foi tudo que me restou, sonhar imaginando quem ele poderia ser, a luz contra a escuridão em minhas memórias que ele poderia trazer.

A confusão me envolve, tento entender o porquê desse comportamento. Meus dedos seguram firme o crusifixo em meu pescoço.

A decepção é avassaladora.

Por que me sinto tão magoada?

Lágrimas silenciosas começam a escapar e escorrer pelo meu rosto, marcando o rastro da dor e da perplexidade que se instalaram em meu coração.

O lugar exato em que ele me tocou no braço, dói, pois ele me segurou com muita força. Levo meus dedos ao local, massageando a minha pele dolorida.

Entro no meu quarto e tranco a porta atrás de mim, dando vazão a um choro ainda mais doloroso.

Eu devia ter seguido as ordens do padre, eu não teria passado por isso se tivesse sido obediente. Toda a curiosidade e euforia que eu estava sentido se fragmentou no instante em que ele me insultou e me segurou daquela forma.

"__ O que pensa que está fazendo sua garota idiota. Perdeu a noção do perigo? Onde está aquele maldito padre?..."

Deitando-me sobre as cobertas macias da minha cama, buscando algum conforto. A transição de sentimentos, agora me fazendo sentir-me envergonhada, mas também com raiva.

Eu devia voltar lá e exigir dele saber tudo o que está me atormentando. Aquele brutamontes me deve respostas.

Por que ele veio aqui, assim da forma que está. Ferido e a beira da morte?

Por que ele disse que eu era linda e me olhou como se tivéssemos alguma ligação importante.

Ele sabe do meu passado. Ele sabia onde eu estava... Esse homem sabia o tempo todo onde eu estava...

INOCENTE ANYADär berättelser lever. Upptäck nu