A Lua Sangrenta - O despertar - Jikook

Kim

⚠️ Capítulo pouco revisado pode conter erros.

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No exato momento em que o rei fez sua pronúncia deixou os presentes para trás com uma dúvida na cabeça, cometeria realmente esse crime sem se importar com seu tio? Afinal, ele pode ser grosso às vezes mas ninguém come o que não gosta, era o que o casal pensava.

– O que acha disso? 

Hoseok indagou a Suga que mantinha seus olhos fixos em Taehyung deitado em seu colo, dormia com um bico nos lábios e com uma feição desleixada, seu braço tocava o chão e sua perna estava acima do sofá atrás da cabeça do mesmo.

– Não acho nada, prometemos ao Tae que não iríamos mais contra o rei.

– Sim, mas acho que matar o grandão é demais, não acha?

– Sim, mas quem somos nós, meu sol? Sabemos o que o Kim anda fazendo por aí e só falaremos para o rei quando saímos do palácio. E de qualquer jeito sua punição é paga com a vida.

– C'est vraiment une personne déplorable.

– Absolument.

Os dois se levantaram e cobriram Taehyung que se aconchegou melhor sobre o enorme estofado continuando em seu sono profundo.

Hoseok beijou a testa do mesmo e fez um breve carinho no lugar, Yoongi repetiu o ato.

O casal se dirigiu até seu depósito particular para que se alimentassem e saíssem com sua força intacta, seja o que o rei decidisse estariam prontos.

Os sapatos do rei eram ouvidos pelo imenso corredor do palácio, governantas passavam por ele as cumprimentando com um aceno e fechando as cortinas para que sua majestade pudesse assim caminhar com tranquilidade sem haver perigo de sentir os raios solares em sua pele delicada.

– Obrigado. – Ele murmurava para todas que passavam fazendo essa gigante gentileza.

De frente para a porta do jovem ele deu dois toques e não demorou para ser aberto pela senhora de cabelos grisalhos presos para cima, vestido longo deposto por um avental por cima das vestes, ela sorriu e reverenciou seu rei.

– Onde está o jovem? – Perguntou ao fazer uma breve varredura pelo lugar e não achar o loiro por ali.

– Ele está no banho senhor, ele não dormiu durante a noite então achei melhor que ele se banhasse antes assim tiraria todo o cansaço.

– Muito bem, poderia dizer para ele ir até o meu quarto? – Sua voz era macia e rouca.

– Sim majestade. – Mais uma reverência, e então observou pela porta seu rei se afastando e entrando na porta ao lado.

A governanta voltou para dentro, foi até o closet pegando as vestes do rapaz e deixando sobre a cama, como de costume ela o esperava do lado de fora com uma toalha em mãos para secar seu corpo.

– Já disse a senhora que não precisa disso, posso me secar sozinho senhora Hee. – Tentou pegar a toalha das mãos da mesma, mas ela segurou firme negando com a cabeça. – Tá bom, tá bom.

Apenas ficou parado e ela secou seu corpo que exalava frutas silvestres do sabonete corporal, secou todo ele e chegou até seus cabelos passando a toalha de leve nos fios. Park a olhava com carinho fazendo a senhora retribuir a breve afeição que sentiam.

A mulher entregou a ele o seu roupão branco de seda e ajudou o mesmo a se vestir.

– Sua majestade deseja vê-lo.

– Onde ele está? – Sua voz era praticamente inaudível, a senhora às vezes se curvava para entender o que ele dizia.

– Em seus aposentos, venha vou te vestir e assim poderá ir todo lindo vê-lo.