Rowenna

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⚠️ Música tema desse capítulo - Evanescence (Going Under e My imortal)

⚠️ Não esqueçam de curtir o capítulo, há uma quantia considerável de leitores para curtidas. Bora reagir morceguinhos ❤️

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– Isso nunca acaba? – Jungkook falou de modo carinhoso, dedilhando o corpo de Park que estava deitado sobre o seu.

– O que morceguinho? – O loiro questionou erguendo seu rosto para fitar o vampiro a sua frente.

– A vontade em ter você, ela nunca tem fim. Mesmo quando eu acabo de sair de você, eu te quero novamente.

– Digo e repito, estar com você é como mergulhar entre as nuvens, e o céu sempre foi o meu lugar favorito. – Ele disse alisando a face bem marcada do rei que, sorriu bobo com o poeta.

Jimin amava falar coisas poéticas para Jungkook, ele se declarava através de cada entrelinha, cada parágrafo minúsculo era um motivo para descrever seu amor. Ele amava Jungkook assim como Jungkook amava o mesmo. A reciprocidade nunca foi tão bem descrita quando falada neles.

Jungkook não saía dos aposentos de Park, e Park não faria tal coisa ao abandonar seu rei, esse que estava tão sedento por si, sedento por sangue e por seu sexo.

Ninguém os interrompeu sabendo o que acontecia ali, ninguém ousou tocar na porta.

Os empregados falavam entre si sobre arrumar os lençóis, fazer a limpeza e até dar de comer para Flufy, que desde que Jungkook entrou e trancou a porta, o pobre não pode sair. E desde então está sendo mantido em cativeiro apenas dormindo, acordando, brincando com sua bolinha e depois dormindo novamente.

– Mon amour, você precisa comer. – Jeon disse ao alisar o corpo exausto e satisfeito de Park.

– Um dia e duas noites… – Com a voz manhosa ele respondeu fraco. Jungkook murmurou um: Uh?. Jimin continuou. – Que não saímos desse quarto.

Jungkook que nu estava sobre a grande cama se virou para abraçar Jimin de lado, que encolheu as pernas formando uma conchinha agradável. Eles riram pelo contato por baixo dos lençóis e pelo rei insistir em fazer cócegas no loiro que era fraco por seu contato.

– Nem tenho notado os dias passando, mas temos realmente que sair desse quarto. – Dois toques os interromperam, fazendo Jungkook cobrir rapidamente o corpo nu do loiro até na altura de seu pescoço. – Quem é? – Respondeu.

– Com licença majestade, mas o senhor Park precisa se alimentar, e tem uma reunião que segundo seus conselheiros, o senhor não compareceu há duas noites. – Senhora Lee falou do lado de fora, com uma bandeja em mãos.

– Entre omma. – Jimin falou também cobrindo mais a sua majestade.

A acompanhante entrou desviando o olhar dos mesmos, dando atenção ao chão e ao teto, menos ao casal que estava coberto apenas por vários cobertores desajeitados. Ela foi até o pequeno criado mudo, largou a bandeja, se curvou praticamente de olhos fechados e saiu apressada, sem dizer uma palavra e com as bochechas coradas, arrancando grandes risadas.

– Flufy venha. – Ela abriu novamente apenas uma fresta e chamou pela pantera que estava deitada de barriga para cima puxando os lençóis da cama do casal, ele se levantou e correu pela porta. – Deve estar com fome, não é bolinha de pelos, pobrezinho. – E se foi levando o animal consigo. O mesmo tinha medo da grande escadaria de mais de 200 degraus, então antes de descer, ele sentava e esperava que alguém o pegasse no colo.

Senhora Lee passava com o animal no colo na intenção de o levar para a cozinha, quando seu braço foi segurado com um pouco de força por Seokjin que chegava no palácio ofegante e assustado.

A Lua Sangrenta - O despertar - JikookWhere stories live. Discover now