A Lua Sangrenta - O despertar - Jikook

Uma excitante salvação

⚠️ Este capítulo contém cenas de sexo explícitas e palavras de baixo calão.

⚠️ Capítulo não foi revisado ainda.

⚠️ Na cena hot peço que ouçam a música: War Of Hearts - Ruelle. Se puderem claro.

⚠️ Curtam e comentem, tirem a fic do flop please my lovers.

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Jungkook sempre esperou receber uma declaração, sempre foi uma pessoa que imaginou sendo recebido em casa com um abraço e um beijo demorado, sempre sonhou em viver por alguém mas algo dentro dele foi morto quando se tornou vampiro e o amor que nascia fervoroso em seu peito, morreu aos poucos tendo espaço para amar apenas a única pessoa em que cuidou de si e o deu carinho. Muitas vezes culpou seus pais por abandono, muitas vezes se irritou por ser filho de uma bruxa e de um rei severo com seu povo, mas o que vivia nele eram as pequenas lembranças que o tempo não apagará. Seu pai era ausente durantes os dias, mas todas as noites o cobria lhe dando um beijo casto na testa e baixinho ele falava.

- Você está crescendo e se tornando um rapaz muito bonito meu filho, que sorte a minha. Dizem que somos semelhantes e eu só o invejo por ser tão puro.

Eram frases rotineiras que o garoto muitas vezes fingia dormir para que pudesse ouvi-las com atenção, já que a sinceridade do seu pai era vista apenas quando dormia sereno.

Sua mãe era mais bela que as flores na primavera, seus cabelos ruivos e olhos verdes eram uma preciosidade encontrada em poucos lugares. Era uma mulher cheia de graciosidade e com um riso de dar inveja, era amada por muitos e cortejada por milhares. O rei era comprometido na época com sua irmã, quando a conheceu e se apaixonou, mas como eram pessoas dignas e distintas, o rei ousou dar um fim no seu relacionamento e após 2 anos pediu a mão da jovem Rachel em casamento a transformando em rainha da França e dona do seu coração. Tudo corria bem por um tempo, mas a falsidade da irmã que a abraçou desejando felicidades eternas e um casamento sincero, pegou o casal e com uma jura eterna sua irmã, prometeu vingança e dor pela eternidade por tomar seu amado e o pega-lo para si. A inveja, destruição e ódio em uma só pessoa.

Jungkook teve flashes de memórias assim que o pequeno e indefeso Park disse que o amava de modo tão simplista, não foi a primeira vez mas sentiu como se fosse. Afinal, sempre será como o primeiro dia, o primeiro beijo e o primeiro olhar.

Jeon o amou e Park o salvou.

Em seu interior repetiu para si, como queria que aquilo fosse eterno mesmo que o jovem não fosse, queria que o amasse para a eternidade mesmo que seu corpo secasse. Então em meio aquela tempestade tudo ficou silencioso e somente o jovem era visto pelo rei, ele se curvou ficando na altura do mesmo e em seu ouvido sussurrou usando de seu tom de voz mais rouco e grosso possível.

- O meu amor por você não te feri, mas o seu queima meu corpo como brasas, sênior Park.

Jimin engoliu em seco e com as bochechas vermelhas e olhos caramelos se curvou para todos, pediu licença e correu para seu quarto subindo a imensa escadaria e logo passando pelo corredor se trancou em seu quarto, e encostado na porta respirou fundo sentindo seu corpo quente e seu coração descompensado, desferiu contra seu rosto diversos tapas para que se fosse um sonho acordasse brevemente. Mas não era, nunca foi e como o amor que Jungkook tinha pelo jovem era enorme e recíproco, não havia outra oportunidade a não ser aceitar que em toda e qualquer ocasião ele seria imprudente e diria coisas como: quente e corpo; na mesma frase.

- O que diabos você está fazendo aí se estapeando todo?

Sua acompanhante surgiu vindo de outro espaço, um closet abarrotado de roupas finas e belas que o jovem Park fazia questão de usufruir muito bem. E atrás dela o pequeno, não tão pequeno assim Flufy correu pelo quarto pulando em Jimin que riu abraçando o animal, sendo recebido por lambidas e arranhões que não o feriram.