Kiss Kiss

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A notícia da noite passada havia feito o que era pra ser apenas algumas horas de sono, ser transformada em uma madrugada em claro. Detetive Jeon Jungkook não conseguiu descansar seus olhos pesados devido ao sono em momento algum; por cerca de duas horas ele tentou criar caminhos para descobrir o paradeiro do fugitivo. Como em uma cidade tão imensa ninguém o viu até hoje? Isso era quase impossível. Sua mente trabalha com fatos, lógica era o que ele mais priorizava. 

No fundo, Jeon sabia que precisava ir na mansão novamente, desta vez, sem a companhia de Namjoon; ainda precisava ir no outro endereço e faria isso pela manhã. Bem, antes de finalmente o cansaço o vencer, encaminhou uma série de mensagens para seu chefe Yoongi. 

O despertador tocou as 9h, dormiu no máximo cinco horas, entretanto, Jungkook dizia precisar apenas de poucas horas de sono, pois autointitulava que seu tempo gerava atos que decidiam o bem dos cidadãos. Quando na verdade, ele daria tudo para se sentir realizado e suficiente com seu trabalho, para assim ficar a maior parte de seu tempo em outros ambientes. 

Passou na agência a fim de imprimir algumas folhas que estavam no computador do departamento. Neste curto período, pôde analisar que Hoseok estava confortável em seu tempo de experiência, principalmente na presença de Tae. 

─ Não virá trabalhar hoje, folgado? ─ Taehyung afrontou, sua voz entregava a ironia. 

─ Cuide de seu trabalho, fofoqueiro. ─ rebateu retirando os papéis da impressora ─ Vou até os endereços do caso que estou trabalhando. 

Namjoon abriu a porta distraindo os outros presentes na sala. Hoseok sentiu o olhar de Jeon pesar em si ao levantar-se em direção ao celular. Jungkook não agia de forma desconfiada. Aprendeu á não ligar para os ratos infiltrados pois estes logo são desmascarados e a justiça executada de forma limpa e correta. 

Ao lidar com casos considerados, em um termo comum, pesado, você aprende que qualquer pessoa pode ser capaz de cometer um crime, alguns não o fazem por temer consequências, talvez por falta de oportunidade, consideravelmente, muitos fatores. Contudo, a maldade humana pode ir longe, isso fora um tanto quanto assustador para Jungkook. Lidar com cenas de pessoas que poderiam ter tido uma vida bela não saía fácil de sua mente. Porém, ao passar de dez anos, ele acostumou, hoje em dia, tudo que mais deseja é poder mover ações contra os criminosos que cometem crimes por diversão. 

Quando se é do ramo de justiça, cargos de poder, autoridade e semelhantes a esses, seu principal papel é abdicar de emoções e impulsividades que poderão atrapalha-lo futuramente. Para Jeon tudo era um equilíbrio, não era alguém extremamente frio como descrito por muitos, era alguém humanizado como qualquer outro. Entretanto, Jungkook sentia que esse caso envolvia e puxava suas emoções, era perceptível como esse caso em particular, deixava-o pensativo. Todo caso é necessário dedicar um tempo, principalmente, casos que apenas um agente trabalha nele. Mas esse estava sendo diferente, os pensamentos não eram como os demais outros. 

Jungkook estava subindo em sua moto, a chave foi girada e assim seguiu como um raio até a outra casa, não estava com um mandato, porém havia uma família morando ali. Deu três toques na porta aguardando pacientemente ser atendido. 

Uma moça de cabelos escuros, longos e olhos castanhos abriu o atendendo com um sorriso gentil; uma criança apareceu em seguida abraçando suas pernas cobertas por um vestido claro longo. Por um instante, viu-se naquela criança e sua mãe parecia estar bem em sua frente, como se estivesse vendo o passado em sua frente. 

─ Eu...vim procurar saber de Park Jimin, sou o detetive James e meu departamento está em busca do sujeito. ─ informou piscando demasiadas vezes tentando ignorar o devaneio de segundos atrás. 

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