HQiller ☂ [Muke Clemmings]

Chapter Twenty One

Hello, hello, hello, how low. Okay, já é a quinta ou sexta vez que recebo mensagens pedindo autorização para uma adaptação de HQiller para Larry. Eu adoraria permitir, massss tenho outros planos em mente. Que tal uma season 2 de HQiller? Versão Larry, claro, com uma história totalmente diferente. Com um vilão diferente. 

O que é, o que é, ... Adivinhe-me isto.

Michael POV

Quando regressamos à delegacia, às onze e meia da noite, só restavam dois funcionários além do investigador Kieran O'Neil. Mas nenhum deles parecia muito interessado na nossa movimentação exasperada.

Invadimos a sala dos arquivos e, dentro de minutos, Kieran depositou uma pilha de papéis em cima da mesa de escritório velha, cuja madeira já estava comida. Não parecia haver uma ordem para todas aquelas folhas, e ele não parecia se importar com isso tanto quanto eu.

"São os registros dos menores desaparecidos. É a sequência. Uma nova vítima e um novo desaparecimento."

"Então são todos menores de idade" Confirmei minhas suspeitas. Kieran assentiu.

"De fato. Variam de dezesseis até dezoito anos."

"Por que ele precisaria deles?" Questionei, largando o corpo na primeira cadeira de couro que surgiu em meu campo de visão. A sala fedia a mofo e naftalina, e o ar-condicionado era muito fraco para dar vazão, mesmo que o ambiente não fosse grande. "Dirigem?"

"Sim. Todos eles."

"Temos uma resposta?" Deduzi.

"Não. Nenhum dos carros tinha evidências, exceto pelo de Josh Lucas, a última vítima."

"Então ele nem sempre pega carona."

"É."

Nos encaramos, e, em uníssono, veio a sugestão:

"Café."

E o relógio girou. Uma, duas voltas. Eram horas ou minutos?

As xícaras sujas se acumularam nas quinas da mesa. O quadro branco continha fotos, retas que se cruzavam, observações, lugares, datas, horários. Tudo. Uma teia de aranha gigantesca. Minhas mãos estavam sujas de caneta vermelha, e eu não mais sabia diferenciar a minha caligrafia da de Kieran.

"De novo" Ele suspirou cansado, limpando o suor da testa "Não havia nada suspeito na casa?"

"Antidepressivos, mas nada de guarda-chuvas, ou qualquer outra coisa. O quarto dele é quase como um catálogo de tinturaria. Nada além do básico. Bom, apenas um armário. Mas só achei uma coisa útil. Peguei sem que ele visse."

Os olhos de Kieran brilharam.

Retirei a foto do fundo da mochila, e a estendi para ele. Os dois irmãos de Luke sorriam para a foto, Jack e Ben, não necessariamente nessa ordem, e no meio deles havia um outro menino, que parecia da mesma faixa etária.

"Quem são?"

"Família. Exceto o do meio."

"Coincidência?" Kieran sugeriu. Porque não era. "Você tem que ir lá. Agora."

"Vou sozinho." Era uma condição.

O investigador coçou a barba, considerando a hipótese. "Não me parece sensato."

"Se ele quisesse me matar, já teria feito isso." Afirmei, sem soar tão assertivo quanto gostaria. Para compensar, acrescentei um "inocente até que se prove o contrário."