Capítulo 1

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Boa noite! Como ontem postei  somente o prólogo, e foi curtinho, vou colocar um capítulo a mais para deixar vocês com água na boca. Rs.. Espero que gostem! ♥

Rebeca

 5 meses depois...

Minha nossa, que dor de cabeça. Gui não para de falar desde a hora que chegou em casa.
É sempre a mesma ladainha:

 "Você tem que se divertir", "Você é antissocial",  "Você precisa dar".. 

Certo, essa última eu concordo. Preciso de um homem de verdade, não aguento mais meu brinquedinho à pilha. 

- Amiga vamos? Hoje a boate vai ferver! Você só trabalha nunca se diverte. - pior que ele tem razão.

-Não quero Gui. Desista! Não vou e ponto final.

 - Eduardo deve estar a essa hora se esbaldando com a vadia dele, e se eu fosse você não daria esse gostinho. - pensando seriamente em jogar meu melhor amigo pela janela. Como pode ser tão irritante?

Brincadeira!

Guilherme é meu anjo protetor. Conhecemos-nos desde quando nasci. Ele é gay e cheio de vida, nunca vi tanta energia em uma pessoa só. Eu era assim, até descobrir que o pilantra do meu namorado, agora ex, estava me traindo com uma vadia qualquer do trabalho. Fiquei arrasada. Cinco meses sofrendo por esse babaca. Ele foi meu grande amor, apesar de ter namorado outros.

Sinto falta daquele cafajeste, miserável, filho de uma...

 Desde então perdi o ânimo, mas agora vou mudar.

 Ah... Eu vou dar a volta por cima! 

Quer saber? Vou curtir a minha vida. Ficar aqui no sofá chorando não vai ajudar em nada.

- Você venceu Gui! - A cara de satisfação dele era a melhor.

- Vamos arrasar amiga! - me olha eufórico - Coloque uma roupa bem provocante, um salto babado e uma maquiagem escândalo.

 Além de amigo é meu personal stylist. Eu aguento?

Visto uma saia cintura alta preta, coloco uma blusa manga longa branca, um salto fino, maquiagem e perfume...  Estou pronta!

Depois de toda produzida... UAU!

 Nunca me vi tão sexy. Hoje eu tiro o atraso! 

- Vamos de táxi, por que hoje quero beber todas! - ele pediu, então agora que me aguente.

 Dou uma conferida no espelho do elevador, e por fim entro no táxi. A viagem não é longa.

- Enfim chegamos! - Gui fala quase dando pulos.

Isso definitivamente não é uma boate, é a amostra grátis do inferno. 

- Amiga vamos dançar? Preciso soltar a franga! - será que o Gui não percebe que ele solta a franga o tempo inteiro?

Ele me agarra pela cintura e puxa para pista de dança.

Dançamos freneticamente ao ritmo da música.

- Guilherme, amo essa liberdade! – há muito tempo não sabia o que era isso. Namorei durante anos com o Edu, então só saiamos juntos, e eu nunca aproveitava de verdade. Nosso namoro era tranquilo, mas ele era muito ciumento, e sempre se queixava de que meu amigo me levava para o “mau caminho”. Até parece!

Destinos TraçadosWhere stories live. Discover now