Capítulo 27 - Final

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Com muita dor no coração, vou postando o ultimo capítulo. Espero que gostem. Muito obrigada mais uma vez pelos votos, comentários e o amor de vocês por Lubeca! Estou muito FELIZ! Tão difícil se despedir, gente! :(  Beijoooooooo...

♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Rebeca

Chego aos oito meses de gestação sem complicações, graças a Deus. Os enjoos diminuíram com o tempo, e hoje, não sinto mais nada. Os desejos que aumentaram mais, incluindo meu peso. Mas estou feliz, e uns quilinhos a mais não vão mudar isso. Lucas disse que me ama assim, rechonchuda. Só ele mesmo. Em nenhum planeta encontraria um homem desses.

Como ele foi trabalhar, começo a arrumar as roupinhas do Enzo. A maioria já está lavada e passada, mas faço questão de eu mesma colocar tudo no guarda roupa. Já fico imaginando a hora que terei meu filho nos braços.

Escuto a campainha tocar e vou atender. Quando abro a porta, tenho uma surpresa... Alice!

- Rebeca, podemos conversar?

- Sim, entre! – Fecho a porta, e ela senta no sofá.

- Você está linda! – fala – Se parece muito com seu pai.

- É... Todos dizem isso!

Ela busca palavras, e então começa...

- Vim aqui te pedir perdão por tudo. Sei que fui uma egoísta, e que não pensei na felicidade do meu filho. Vi em Isabel a mulher certa porque eles eram amigos, e sabia que tinha rolado algo entre os dois, mas deixei isso me cegar quando vi que você era por quem Lucas estava apaixonado. – Uma lágrima escorre do seu olho. – Não sei se você esquecerá um dia o que fiz, como te tratei, mas só quero a felicidade dos dois e do meu tão esperado neto. Se for preciso me ajoelho aos seus pés, mas me perdoe por tudo!

- Não faça isso. Todos têm o direito de errar, e também reconhecer seus erros. Não colocarei a culpa na senhora porque foi seu marido que mandou matar meus pais. Quero viver bem ao lado do meu marido e da família dele.

- Eu amei muito seu pai. Foi errado, sim, mas ninguém manda no coração. Ele era encantador, romântico e me dava uma sensação de liberdade. Sinto muito com o que aconteceu, e em várias vezes entrei em depressão por causa de tudo.

- Meu pai era incrível, e eu não esperava isso da parte dele. Pareciam tão felizes. – Recordo.

- Ele teria orgulho de você se estivesse vivo.

Sorrio pra ela, e dou-lhe um abraço. Sim, eu sei que ela me fez muito mal, e aos meus pais também, mas agora não posso guardar mágoas e ressentimentos.

Sinto um líquido quente descer pelas minhas pernas.

- Ai meu Deus! O que é isso? – Levanto desesperada.

- Rebeca... Sua bolsa estourou! – Alice avisa emocionada.

Corro para pegar minha coisas e Alice me ajuda. Ela me leva até a maternidade. Já liguei para Lucas e avisei, e ele claro, ficou eufórico e preocupado.

Quando chego, sou encaminhada para o quarto. Sinto dores fortes, e o médico pede que Alice me ajude a trocar de roupa e vestir a bata. Ela me ajuda com cuidado. Está tremendo. Avisa que já ligou para Amanda e ela por sua vez disse que já está a caminho. Os médicos chegam, deito na cama e eles aprontam tudo.

As dores ficam mais intensas, e a força que faço vem automaticamente. Alice em momento algum saiu do meu lado. Pelo contrário, segura firme na minha mão e me apoia. Sinto o meu bebê passando, e quando escuto o choro dele, começo a chorar também. Eles enrolam Enzo em uma manta e me mostram...

Destinos TraçadosWhere stories live. Discover now