Capítulo 18

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Rebeca

Assim que termina o expediente, corro para me jogar nos braços do Lucas. Vou passar em casa e depois vou pra casa dele. A única parte difícil é ter que aturar a mãe dele, mas o que não faço pelo meu amor?

Saio da agência em direção a um ponto de ônibus. Um táxi para ao meu lado, e quando abaixa o vidro... Lucas!

- O que você está fazendo aqui seu maluco? – pergunto enquanto entro.

- Achei que ficaria feliz com a surpresa. – ele tem dúvidas?

- Claro que eu fiquei! – Pulo em seu pescoço e lhe dou um beijo. O taxista nos olha envergonhado.

- Posso ficar no seu apartamento? – Pergunta.

- Sim, pode! Mas o que aconteceu?

- Briguei com minha mãe. Não posso ficar lá. – Por minha culpa, aposto!

- O problema dela é comigo. Eu já me conformei! – Ele fica sério.

- Não quero falar sobre isso. Só quero curtir nosso momento. – abre um sorriso.

Quando chegamos levo as coisas dele para meu quarto. Guilherme quase cai duro quando vê Lucas na sala. Então corre para meu quarto.

- O que ele está fazendo aqui? – Pergunta curioso.

- Ele teve uma briga com a mãe. Você sabe o porquê. – Me olha surpreso.

- Bom, só tome cuidado pra não acabar com o coitado. Ele não pode fazer esforços. – Antes que eu possa responder, dá uma tapa na minha bunda e sai.

Depois de organizar meu quarto, chamo Lucas. Ele se acomoda em minha cama.

- Estava com saudades dessa cama. – Me olha.

- Nem venha! Gui está fazendo uma sopa pra gente. Assim que tiver pronta eu trago pra você.

- Eu posso me levantar. – Avisa.

- Eu sei. Desculpa!

- Sei que o que você faz é pelo meu bem estar. Não tem que se desculpar! – Me puxa para seu colo.

Assim que a sopa fica pronta, nos reunimos para comer. Gui sempre encantador... Trata Lucas muito bem. Estou tão feliz que mal me aguento. Quando terminamos voltamos para o quarto. Arrumo-me para dormir.

- O que houve com Isabel? Não foi a agência hoje. Não que eu tenha sentido falta. – Pergunto.

- Eu a mandei ir embora. Vou vender a agência. Meu advogado vai cuidar de tudo. Não quero ter sociedade com ela. Acabou. – Que alivio!

- Acho bom mesmo. Ela não larga do seu pé. Se bem que você gosta. Estava todo animadinho com ela ao seu lado. – Ele sorri.

- Ela estava me contando sobre o papai. Então me lembrei dele, eram coisas boas. – Percebo que fala a verdade.

A gente passa um bom tempo agarradinho, vendo filme. Amo estar nos braços dele. Que paz. Assim adormecemos.

Nossa semana foi maravilhosa. Ia trabalhar, mas já contando as horas para voltar pra casa e ficar com ele. Incrível que mesmo sem sexo estamos tão bem. Lucas ignora algumas chamadas da mãe durante a semana. O que aconteceu foi realmente sério, mas prefiro não perguntar, tenho até medo da resposta.

No sábado Amanda e Fred vem passar o dia com a gente, incluindo Roberto, o namorado do Gui. O apartamento é pequeno, mas cabe todo mundo. Amo a casa cheia. Essa sensação eu só tinha quando meus pais eram vivos e organizavam jantares com amigos. Preparamos um bom churrasco.

Destinos TraçadosWhere stories live. Discover now