Capítulo 11

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Como eu tenho amigas chantagistas, e reclamaram do capítulo que foi pequeno, tive que postar mais um. Hahaha.. Amo! Espero que gostem! Obrigada por todos os comentários. ♥

Lucas

 Marquei um almoço com Isabel para irritar Rebeca, mesmo sabendo que isso faria ela se afastar de mim e encher minha sócia de esperanças. Agi por impulso, fui infantil e já estou arrependido, por que Isabel não perde uma oportunidade de se jogar pra cima de mim. Foi maçante ficar na mesma mesa que ela na hora do almoço. Cada dia que passa tenho mais certeza que Isabel não está com o juízo perfeito. Só fala em par perfeito, que é a mulher ideal, que temos sintonia. Ficamos algumas vezes, mas nada mais do que uma foda rápida pra aliviar o estresse, só isso. E me arrependo. Já com Rebeca é diferente, tem algo mais, só que meu orgulho não me deixa admitir.

 Chego ao apartamento e a procuro, mas ela não está em lugar algum. Vou a seu quarto e sinto falta das suas coisas.

- Ela foi embora! - Maria, minha diarista fala atrás de mim.

- Mas ela ainda tinha que trabalhar essa semana! - Isso era o que menos importava na realidade - Ela deixou algum recado?

- Nada! - Maria fala dando de ombros - Quando ia chegando a vi entrando no táxi com as malas.

- Obrigada, Maria! Vou voltar para São Paulo. 

 Corro o mais rápido possível para o aeroporto, preciso vê-la, quero saber o que aconteceu para que ela fosse embora assim, de repente. Aliás, até imagino o por que. Como fui babaca.

O vôo não demora, e quando chego vou direto para o apartamento da mulher que, ultimamente, tem dominado meus pensamentos. Já está tarde, e ela deve estar dormindo, mas não importa.

O táxi para em frente, mas antes de descer vejo, do lado de fora, Rebeca discutindo com um homem, jovem, acredito que tenha mais ou menos minha idade. Ela me parece um pouco nervosa, ele tenta pegá-la pelo braço, mas Rebeca se afasta. Desço do carro e quando vejo o homem se aproximando mais... Consegue segurá-la, e a beija...

Quando dou por mim estou socando o filho da mãe... Enquanto Rebeca grita. Seguro o filho da puta pela gola da camisa e soco seu rosto algumas vezes, e ele por sua vez também acerta meu queixo. Ficamos rolando no chão como dois adolescentes.

Sinto alguém me puxar.. É Guilherme!

- Quem você pensa que é seu filho da puta? - O homem, agora com o rosto sangrando, pergunta.

- Você a agarrou a força! Não podia permitir isso. - Ele sorri com deboche.

- Quem é esse? Sua nova foda? Ele que está te comendo agora? - Pergunta, olhando pra Rebeca.

- Não é da sua conta! Me respeite!

 - Claro que é. Você é minha! - como é? - Esse cara não é nada na frente da nossa história. - Juro que termino de quebrar a cara dele se me soltarem.

- Não. Sou. Sua. Em primeiro lugar, porque não sou sua propriedade, e em segundo, você estragou tudo que eu sentia. – Começo a ficar confuso.

- Foi um erro meu amor! Quem eu sempre amei foi você. Tira esse cara da sua vida e volta para mim. - Tento me soltar, mas Guilherme me segura junto com outro homem.

- Não vou discutir minha vida pessoal na rua, e mesmo assim, você não faz mais parte dela, Eduardo. Deixe-me em paz! - Ele tenta chegar mais perto dela, mas é impedido.

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