cap 1

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Não revisado

Pov liz

Priinnn prinnnn

  O barulho do despertador tocava, indicando que era 7:00 da manhã. Enquanto vou tomando consciência, aproveito pra desligar esse barulho infernal, que insiste em me lembrar que estou desempregada de novo...Se bem que a culpa é minha, visto que, eu que derrubei café em um engomadinho pela segunda vez na semana. Onde eu estava com a cabeça?

Chega de enrolação, Liz. Você precisa levantar e ir procurar um serviço.

  Finalmente levanto e vou direto tomar um banho para relaxar, mas sempre em mente que não posso demorar, a luz tá cara. Escovo os dentes e vou direto preparar um café bem forte pra mim e para Nicole, minha melhor amiga, moramos juntas desde que nos mudamos para o Rio de Janeiro para fazer faculdade, há cinco anos atrás.

-Bom dia!- diz nica, ainda meio sonolenta e toda descabelada.

- Bom dia, a senhora não está meio atrasada? Pensei que já estivesse pronta.

- Não, vou entrar mais tarde hoje. O senhor Bellini não vai para empresa, e já que não tenho quase nada para fazer, ele me liberou essa manhã.

- Entendi... Poxa, ia pegar carona com você. Vou distribuir meus preciosos currículos- debochei, enquanto terminava de preparar o café.

É Elizabeth, parece que não é seu dia de sorte!

Vou ter que pegar busão para ir ao centro, mas graças a Deus não está chovendo.

- Que azar, mas tomara que você consiga algo que goste- respondeu minha amiga com a boca cheia.

-  Não presciso nem gostar, só presciso de um emprego mesmo- Afirmei mais pra mim do que pra ela.

Pov Arthur Bellini

  Acordo por volta das 5:30, enrolo um pouco na cama e me preparo para minha corrida matinal, apesar de estar bem cansado pretendo tirar o dia para ficar com meu irmão, faz bastante tempo que não faço algo com ele, estou com saudade.
 
Desço as escadas que dão direto para sala de estar e vou em direção a cozinha. Lá, encontro Ruth preparando o café.

- Bom dia, Ruth!- pego uma maçã e quando estou quase saindo ela me responde.

- Bom dia, querido! Não vai tomar café?

- Vou correr, quando voltar eu tomo- respondo já passando pela sala novamente.

Ruth é minha governanta, na verdade, ela nunca foi só isso. Meus pais vivam viajando, e como nunca tinham tempo pra mim, Ruth me criou com todo o amor e carinho que uma criança precisa para crescer bem, a considero como mãe.

Corri pelo quarteirão por volta de uma hora, e quando cheguei fui direto para o banho. Após toda minha rotina matinal, fui tomar meu café e percebi que Ruth estava inquieta, estranhei pois são poucas coisas que deixam aquela mulher assim.

- Algum problema?- perguntei, já sentado á mesa com uma xícara de café nas mãos.

- Na verdade, sim. Precisamos contratar outra babá...- Disse insegura.

Como assim outra babá? Já era a segunda que se demitia, em um período de três meses! Sinceramente, não acho que um bebê de um ano e meio, possa dar tanto trabalho assim. A única coisa que peço e para terem total disponibilidade, e às pago bem para terem esse cuidado com meu irmão.

Sou tirado de meus pensamentos por Ruth, me encarando, ainda esperando uma resposta ou ao menos uma reação.

- Tudo bem, contate a agência de novo... Se não for pedir muito, faça as entrevistas você mesma, eu já não tenho mais paciência para aquele bando de mulheres se atirando para mim o dia inteiro- falei, enquanto terminava de tomar meu café.

Em Busca Do Meu Coração (Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora