Arthur Bellini é um CEO de 28 anos que precisa de uma babá em tempo integral para seu irmão, ou melhor, seu filho. Só não contava com uma coisa... Apaixonar-se perdidamente por Elizabeth, a futura babá de seu irmão, cujo único objetivo era se tornar...
Já havia se passado algumas semanas desde o ocorrido com Nicole e sinceramente, eu esperava outra reação dela. Estou acostumado a ser bajulado por ter tanto dinheiro e acredite, por não ter nascido rico sei bem diferenciar gentileza de bajulação, mas ela nem fez questão de tocar mais no assunto. Parece que quando nos forçamos a tirar algo da cabeça, pensamos mais ainda no que não desejamos. Concluo indo tomar banho depois da minha corrida matinal e exercícios na academia.
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Chego na empresa afim de esquecer que Nicole existe, já até pensei em demiti-la, mas a verdade é que: eu não passo de um covarde. Como vou demitir alguém só por ser bonito e mecher comigo de formas que não deveria? Não faz sentido, parece egoísta. Entro em minha sala sem falar com ela, não vou dar brecha para pensamentos intrusos como "hoje ela se superou na roupa", "que batom é esse?", "o que será que ela faria se eu a beijasse de novo?" E etc.
Mas meu plano falha miseravelmente assim que ela entra pela porta usando um terninho impecável.
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-Bom dia Henrique, gostaria de informar que temos uma reunião agora com o senhor Bellini e alguns acionistas- fala delicadamente.
-Bom dia Nicole, já estou indo. Obrigado- falo já me levantando.
A reunião passou e eu não podia negar que ela era extremamente competente, mas uma coisa me incomodou. No final da reunião vi ela conversando com Arthur e ele parecia bem confortável. A única coisa que me deixou aliviado é saber que o mesmo namora e que nem ele e nem Nicole tem perfil de quem faria algo tão desrespeitoso como trair. Vou para minha sala, mas ainda pensando no que fazer para atrair Nicole para mim de novo, já que nem suas olhadas eu recebo mais... Eu acho.
Pego o telefone da empresa e ligo para minha secretária.
- Nicole, poderia vim até minha sala por favor?- digo me sentindo aliviado por finalmente fazer algo.
- Claro, já estou indo.
Minutos depois ela chega e começamos a conversar sobre assuntos da reunião e eu começo a me aproximar, mas ela vai recuando até bater em minha instante de livros.
- O que está fazendo senhor?- ela pergunta um pouco nervosa.
- Nada que já não tenha feito antes. Achei que ja tivesse pedido para você parar de me chamar assim- falo um pouco convencido.
-Tem razão, mas aquilo não irá acontecer novamente- ela fala e tenta me afastar falhando, pois ainda estava prensada entre mim e a estante.
- Parece um pouco nervosa, posso fazer algo para acalma-la?- falo puxando sua cintura para mim.
Quando terminei de falar, parece que aqueles olhos um pouco familiares, mas ao mesmo tempo desconhecidos por mim, ganharam um fogo que nunca havia visto.
