Mon cher.

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Point de vue de Kim Jennie.

Desliguei aquele maldito despertador que não parava de tocar na minha cabeça o derrubando no chão, era sábado, não tinha porque ele está com esse barulho tão cedo

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Desliguei aquele maldito despertador que não parava de tocar na minha cabeça o derrubando no chão, era sábado, não tinha porque ele está com esse barulho tão cedo.

Me sentei na cama coçando meus olhos e me espreguicei, a vida adulta é tão complicada, por mim eu voltaria aos meus 10 anos, onde eu só pensava em brincar de boneca.

Fiz um coque em meu cabelo e me levantei da cama andando até o banheiro descalça, gostava da ideia de morar sozinha, tudo era tão quietinho e eu poderia facilmente andar pelada pela casa.

Olhei meu reflexo no espelho e respirei fundo, fazia algumas noites que já não dormia tão bem assim, sempre acontecia um caso de emergência com um de meus pacientes durante as madrugadas e por ser a pessoa que ele mais confia ali, sempre me chamam.

Trabalho desde os meus 16 anos, nunca vi como um problema, meus pais gostavam da forma que eu conquistava as coisas sem ao menos precisar deles.

É uma forma de me distrair, cuidar das pessoas faz um bem enorme pra mim, e não consigo explicar como me sinto quando percebo que novamente não tenho ninguém comigo.

Enchi a banheira para tomar um banho e relaxei, coloquei as essências mais calmas o suficiente na banheira e fiquei ali por longos minutos.

Coloquei meu roupão e esvaziei a banheira e sai em direção ao primeiro andar, sendo mais exata para a cozinha, preparei panquecas de café da manhã e coloquei mel encima, sempre comia panquecas acompanhadas com café, café sempre me acordava e deixava minhas manhãs melhores.

Peguei meu prato e andei para a sala, não era do meu hábito comer assistindo TV mas era sábado, eu precisava de um descanso.

Liguei a TV e coloquei na série que eu não havia terminado "Pretendente surpresa", eu estava gostando, era um Dorama bem divertido.

Escutei a campainha tocar e me xinguei em pensamento por estar apenas de roupão, subi as escadas correndo e coloquei uma calcinha e uma camisa que batia nas coxas e desci correndo novamente, abri a porta sorrindo e encarei a pessoa do outro lado.

-Olá, como posso te ajudar?

Perguntei educada e encarei a mulher, seus cabelos eram loiros, sua pele era bem bonita e ela usava um vestido rosa, ela sorriu pra mim meio sem graça e eu percebia seu nervosismo pela forma que ela mexia na mão inquieta.

-Eu me mudei hoje e meio que.. seria demais eu pedir a senha do Wi-Fi? Minha mãe deve estar maluca-

A cortei e estendi a mão e ela me entregou o celular, coloquei a senha do Wi-Fi, não havia mal nenhum compartilhar, aliás só eu usava mesmo.

-Obrigada, você é um anjo!

Ela disse pegando o celular de volta e logo ouvi o barulho das notificações de seu iPhone e soltei uma risada nasal pelo seu espanto de tanta mensagem.

À Paris. - JenlisaWhere stories live. Discover now