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.Point de vue de Kim Jennie.
Esse sábado foi exausto, na verdade todo o final de semana em si. No domingo fui almoçar na cidade visita com meus pais, eles queriam me ver e não pude falar não.
São 8 da manhã e meu despertador estava tocando, o desliguei e neguei com a cabeça evitando todo o estresse das segundas.
Fiz toda minha rotina matinal e me apressei para sair de casa, mas acabei me encontrando com a vizinha, ela sorriu pra mim e se aproximou atravessando a rua.
-Bom dia vizinha.
-Bom dia, senhorita..
-Park, Park Chaeyoung, mas prefiro que me chame de Rosé.
-Claro Rosé, me chamo Kim Jennie, mas pode apenas me chamar de Jennie.
Ela sorriu e concordou com a cabeça.
-Estava de saída?
-Sim, eu preciso ir ao centro.. estou esperando o táxi.
-Cancele, estou fazendo o mesmo caminho, te dou uma carona.
-Não precisa, não quero abusar da sua boa vontade.
-Não pense assim, somos vizinhas, é o mínimo que posso fazer!
Tranquei a porta da frente e destranque o carro, entrei no lado do motorista e destravei a porta ao lado e ela me encarou mas fiz um sinal que ela entrasse.
Ela entrou no carro e fechou a porta e colocou o cinto, coloquei o meu cinto e dirigi para o centro, a música tocava baixinho mas dessa vez fiquei quieta.
Parei no farol e encarei o carro ao meu lado, eu conhecia aquele rosto, era a neta de Ravi, ela olhou na minha direção e sorriu e logo percebi que o sinal havia ficado verde.
O que será que ela tem?
Pensei comigo mesma voltando a dirigir, ainda havia tempo, deixei Rosé onde ela iria ficar e fui para o asilo, ela só falava quando eu puxava assunto, mas ela falava de uma forma muito animada, isso era fofo.
Entrei no asilo e logo fui me trocar e colocar meu jaleco. Todos já haviam tomado seu devido café, entrei no quarto de Ravi e ele estava sentado na cadeira olhando na direção da janela, ele estava disperso.
-Bom dia Ravi, o que tanto admira posso saber?
Perguntei e ele olhou na minha sorrindo, acho que gostou de me ver.
-A liberdade, é isso que admiro, senhorita Kim.
-Acredite as pessoas lá fora, são ruins. Venha, você precisa tomar sol e interagir com seus amigos.
O ajudei a se levantar e ele andou ao meu lado segurando meu braço, eu não tinha paciente preferido, só que o caso com Ravi era delicado.
Encarei a mulher no corredor e fiz um sinal para que ela me seguisse, andei em direção ao jardim vendo a maioria dos idosos ali, alguns plantavam, outros estavam dormindo no banco, era um local tranquilo.
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À Paris. - Jenlisa
RomanceJennie uma mulher de 26 anos, mora em Paris e é geriatra, se vê em um verdadeiro penhasco depois de se apaixonar loucamente pela neta de um dos senhores que ela cuidava. Ela nunca achou que aquele sentimento poderia ser correspondido por alguém tão...