( Me diz quando essa quarentena acaba...)
Após passar um tempo de quarentena com seus 3 colegas de trabalho,a atração de Ana Flávia por um deles vem a tona.
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- Naflavia - o Gustavo falou entrando no quarto
Ele passa o dia inteiro atrás de mim pra saber se eu to bem ou se eu estou precisando de alguma coisa e ao invés de achar sufocante eu achava fofo.
- Oi
- Tá precisando de alguma coisa?
- Não - sorri - Brigada - voltei a atenção pro joguinho no meu macbook
- Tá fazendo o que? - se deitou do meu lado - Ah não Ana Flávia - gargalhou - Joguinho pra cuidar de bebê?
- Que que tem? - ri
- Tu tem quantos anos? 5?
- Idiota - ri - Ganhei - olhei o homem ao meu lado - Quer jogar?
- Quero
Empurrei um pouco o macbook pra ele e reiniciei o jogo, ele começou a jogar e no final deixou o bebê morrer.
- Ainda bem que não é nosso filho - gargalhei
- Mandei benzão pô, esse jogo que tá de gastação com a minha cara
- Aharam
- Bota outro
- Esse? - apontei pro jogo de água e fogo
- Pode ser
Botei o jogo e começamos a jogar, mas o Gustavo era lerdo demais e sempre começava perdendo.
- Você é muito lerdo cara
- Esse teu teclado que tá ruim
- Assume que você é ruim mesmo, aposenta esses teus dedinhos aí
- Tu gosta tanto deles pô
- Quem te iludiu?
Sua mão apoiou na minha coxa e subiu lentamente até minha intimidade onde ele esfregou os dedos lentamente.
- Seu corpo - sua voz saiu baixa e rouca me causando arrepios pelo corpo - Tá toda vulnerável aí
- Gustavo - suspirei
- Que foi? - introduziu um dedo dentro de mim e arfei - Você quer que eu pare?
Fiquei de joelhos na cama fazendo ele tirar o dedo de dentro de mim e o virei na cama sentando em seu colo em seguida.
- Tava com saudades dessa visão
- Então aproveita porque você não vai ter ela por muito tempo
- Pode deixar - sorriu
Ele segurou na barra da minha camisa e levantou arrancando ela do meu corpo me deixando apenas de calcinha.
Segurei seu rosto e o beijei, estava morrendo de saudade dos seus lábios carnudos e do seu beijo calmo.
(...)
Puxei a coberta cobrindo meu corpo nú e observei o Gustavo que não parava de me olhar um segundo sequer.
- Eu te machuquei?
- Não, pelo contrário - ri fraco - Você foi bem carinhoso
- Fiquei com medo de machucar nosso bebê
- Você não existe sabia? - segurei seu queixo e selei nossos lábios
- Quer namorar comigo?
- Que? - ri
- Namora comigo?
- Gustavo, para de bobeira
- Eu to falando sério pô, tá que não tem aliança, nem uma declaração massa, mas é com todo meu amor - sorri olhando seus olhos que estavam brilhando - E aí?
- Só se você pegar sorvete no freezer pra mim agora
- Tu não presta né - riu
- Minha boca tá salivando querendo um sorvete
- Responde minha pergunta que eu pego tudo que você quiser
- Tentador - ri - Você já sabe a resposta, a única possível - rocei nossos lábios - Sim - sussurrei
